Ex-secretária de educação de Ribeirão Pires, Rosi Ribeiro de Marco teve, recentemente, seu nome confirmado como pré-candidata a prefeita de Ribeirão Pires pelo PSDB, mesmo partido do governador Geraldo Alckmin, para as Eleições de 2016.
Nome forte da gestão Volpi, diretora de escola em vários bairros da cidade e também por isso, conta com o recall da população em relação ao seu trabalho. Seu nome foi escolhido pelo grupo de partidos que também é formado pelo PR, PHS e DEM, após uma pesquisa junto à população para avaliar o melhor nome dentre os integrantes. “Sozinha, não conseguiria. É muito importante sair com um grupo, com lideranças para consolidar nossa pré-candidatura. Não sou só pré-candidata do PSDB, mas sim deste grupo. É um trabalho de multiplicação”, explicou.
Ainda este mês, será realizado um ato de oficialização e, a seguir, trabalhos para definir estratégias. Uma coisa é certa: será um trabalho abrangente e próximo para entender as deficiências do município e assim apresentar proposta. “Queremos estar em todos os cantos da cidade, para saber a realidade, o que falta aos bairros, ser gestores públicos próximos a população. A presença física é muito importante”, explicou a pré-candidata, ressaltando que a Ribeirão Pires, por sua extensão e pelo fato de estar dividida pela linha do trem e por estradas, tem diversas realidades.
Um dos pontos que a população aponta como falhos é a Segurança. Para Rosi, além de alguns mitos de que em Ribeirão Pires as têm maior poder aquisitivo, há outros fatores a trabalhar: “houve um aumento na questão das drogas. É preciso um trabalho conjunto entre o poder público e a sociedade civil, além de valorizar as famílias, promovendo um diálogo e criando uma teia do bem”. A Saúde é outro setor criticado pela população: “tudo o que for feito neste setor é pouco, ainda mais em um momento no qual muitas pessoas têm aberto mão de convênios. É preciso humanizar a Saúde, promover bom atendimento e, fundamentalmente, ter bom planejamento. Não há segredo, a roda já foi inventada. É ver o micro para depois o macro, descentralizar com qualidade e dar a atenção básica nos bairros para deixar a UPA para seu fim: ser um pronto socorro”.
Essas deficiências têm sido capitais à gestão Saulo: “Vemos em pesquisas que a população não está satisfeita. Há um alto índice de rejeição à atual gestão que, entre as sete cidades, tem a pior avaliação. Existem falhas técnico-administrativa que refletiu nestes números e passam por diversos setores. Elas comprometem a todos nós, munícipes de Ribeirão Pires”. O caminho é uma mudança de filosofia: “A população quer atenção, com respostas sinceras e honestas. Às vezes, por conta da politicagem isso não acontece”.
Para a pré-candidata, o modelo de desenvolvimento da cidade é outra questão a ser analisada: “Resolvidas as questões legais, é preciso solucionar a questão turística, aproveitando nossos recursos naturais como a represa, que é pouco explorada. Quanto a indústria, o trabalho tem que ser casado, aliando a questão do desenvolvimento, da sustentabilidade. Não podemos esquecer que somos uma área 100% de mananciais e nem da riqueza de Ribeirão Pires. Tem que se pensar em indústrias que não tragam prejuízos ambientais, não poluam e agreguem esses valores, até porque muitos saem da cidade para trabalhar. Uma alternativa são empresas de tecnologia. A cidade tem que crescer sim, mas de forma organizada”.
Por fim, a pré-candidata Rosi Ribeiro de Marco afirmou o que pensa para uma cidade melhor: “Vemos várias casas à venda e para locação em Ribeirão Pires, indicando que há muita gente saindo. Por que isso acontece? Falta gestão pública de qualidade e com eficiência, em que as pessoas sejam ouvidas, bem atendidas e respeitadas”.