Nesta última segunda-feira (27) o prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), se reuniu em Brasília com o secretário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Maurício Muniz, com objetivo de garantir que os recursos para obras de mobilidade prometidas pela presidente Dilma Rousseff (PT) sejam efetivados em menor prazo.
A reunião foi agendada pelo Consórcio Intermunicipal do ABC, agremiação formada pelos prefeitos das sete cidades. Maurício Muniz declarou, tanto a Saulo quanto ao prefeito Gabriel Maranhão (PSDB, atual presidente do Consórcio) que “não há mudança ou redução nos investimentos em todo Grande ABC. Os municípios como Ribeirão Pires receberão os recursos e as obras não serão afetadas por atrasos ou bloqueios”. O secretário do PAC também assegurou que toda a documentação apresentada pelo Consórcio atende às exigências da União.
Saulo ressaltou que tem acompanhado a tramitação de todos os processos enviados à União com o objetivo de garantir os recursos e investimentos. “Ribeirão Pires cumpre todas as exigências. Temos reduzido os índices de endividamento do município junto à Caixa e ao Governo. Temos quase R$ 100 milhões que devem ser liberados ainda esse ano para obras importantes como o viaduto e a nova perimetral”, disse Saulo.
Além dos R$ 41 milhões que serão destinados à Ribeirão Pires para construção do viaduto de ligação entre o Centro e o Centro Alto e da recuperação de toda Avenida Francisco Monteiro, já garantidos, Ribeirão Pires pleiteia recursos para a construção de uma avenida perimetral, margeando a ferrovia, com o objetivo de desafogar o trânsito da Avenida Humberto de Campos e Coronel Oliveira Lima.
A audiência contou também com a participação de técnicos da Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O Grande ABC deve receber mais de R$ 2 bilhões em investimentos do Governo Federal. A primeira etapa do PAC terá investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, com recursos de R$ 876 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e FGTS, além de contrapartida de R$ 139 milhões dos municípios e R$ 31,6 milhões para projetos que serão elaborados através do Consórcio para uma segunda etapa que terá investimentos federais calculados em mais R$ 1,1 bilhão. O presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, por meio do colegiado de cidade, ressaltou que “o trabalho da entidade é forte e inúmeros projetos que irão beneficiar as cidades da região serão realizados”.