Na semana passada publicamos uma matéria explicando a nova Lei sobre o reuso de água na cidade, encabeçada pelo vereador Hércules Giarola (PROS). A Lei estabelece que as empresas que trabalhem com frotas de ônibus, por exemplo, adotem um sistema para reutilização da água. O vereador autor do projeto defende que assim, além da economia, a reutilização também faz com que a água jogada no meio ambiente seja menos poluente.
Nivaldo Gomes, diretor da Rigras, diz que é necessário que as exigências sejam maleáveis para as empresas
Entendo que é necessário saber a opinião das duas partes envolvidas, tanto dos criadores da Lei, quanto aqueles que serão atingido por ela, o Mais Notícias conversou com a empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade.
Nivaldo Gomes, diretor da Rigras atendeu nossos contatos e explicou que a empresa “já possui processo de reutilização da água para a lavagem dos ônibus”, e que não se posicionam contra o projeto que incentiva a economia de água e uso responsável dos recursos hídricos.
Entretanto, o diretor faz um alerta com relação ao projeto destacando como importante as “condições estabelecidas não sejam complicadas, com um monte de exigências, que devem ser obedecidas por vários órgãos gerenciadores, para que isso não seja complicado para as empresas se adequarem”.
“Tem que ser algo simples e não seja caro, senão isso viria a onerar a empresas, penalizando-as. Sou favorável, mas que seja simples, e sem muitas exigências e com custos baratos, senão sou contra”, detalhou Nivaldo.
O Mais Notícias tentou entrar em contato com o vereador Hércules para saber se existe a possibilidade de uma reunião, por exemplo, com as empresas mais afetadas a fim de ouvi-las, mas até o fechamento desta edição não conseguimos contatos.
