A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Saúde e Higiene, reassumiu no início do mês o preparo de refeições para pacientes internados no Hospital e Maternidade São Lucas, na UPA Santa Luzia, para pacientes atendidos pelos Centros de Apoio Psicossociais (CAPS), além dos moradores das Residências Terapêuticas.
Prefeitura fornece alimentação para pacientes em internação, observação, CAPS e Residências Terapêuticas
Anteriormente, o serviço era feito por uma empresa contratada. A Prefeitura reassumiu a tarefa com mão de obra própria, gerando economia de recursos para a Saúde municipal. Para preparar refeições, além de um nutricionista da rede que acompanha todo o processo, o Município conta com uma equipe de cozinheiras e auxiliares com experiência. É o caso de Maria de Fátima Ribeiro, 55, servidora pública há 20 anos preparando as refeições dos pacientes da rede municipal de saúde, diz que “adoro cozinhar. Gosto muito mesmo. Preparo a comida aqui como faço na minha casa”. Na última quarta-feira (10), junto com os demais integrantes da equipe, Maria preparou sopa, arroz, feijão, carne com batatas e escarola refogada para o almoço dos internados no São Lucas e em observação na UPA. Para os pacientes dos Centros de Apoio Psicossociais da rede, o cardápio do almoço do dia teve também salsichas com molho.
Neusa da Silva Rodrigues, 63, também é cozinheira da rede municipal há 10 anos. Experiente, a funcionária fala sobre como gosta de seu trabalho. “Faço tudo com carinho, como se fosse para os meus familiares. A gente também está cuidando dos pacientes de alguma forma”. Todos os dias são preparadas na cozinha do Hospital São Lucas cinco refeições aos pacientes internados no local ou em observação na UPA Santa Luzia: café da manhã, almoço, lanche da tarde, janta e chá noturno. Os pacientes do CAPS também são atendidos pela cozinha do São Lucas com café da manhã, almoço e lanche da tarde, de acordo com a demanda dos Centros.
Somente no almoço são cerca de 120 refeições preparadas diariamente, com arroz, feijão, guarnição e carne, peixe ou ave, além de suco e sobremesa. A equipe recebe orientações sobre dietas especiais, de acordo com a patologia de cada paciente.
Há quase três anos na rede municipal, Luzenilde Bezerra Alves, 35, também considera gratificante o trabalho na cozinha do hospital. “Auxilio as cozinheiras e faço a entrega nos quartos. Sinto que estou ajudando essas pessoas no cuidado deles”, conta. As refeições servidas aos moradores das Residências Terapêuticas da rede municipal de saúde são preparadas por profissionais que já trabalham nas unidades.
