Com o passar do tempo, é natural que haja perda da audição, principalmente a partir dos 50 anos. O problema é que os mais jovens já estão apresentando o problema. Segundo o IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasileiros sofrem com esse mal, sendo que um milhão desses são pessoas entre seis e 19 anos.
Algumas das causas desse ensurdecimento precoce são: A poluição sonora das ruas, vozes e ruídos intensos no trabalho e escola, além do som alto que sai dos fones de ouvido, sendo este o principal motivo. Caso o jovem fique exposto a um volume de música superior a 85 decibéis, pode sofrer danos irreversíveis à audição.
O ideal é que a detecção seja feita logo no início, para que o tratamento tenha efeito mais rapidamente. Neste caso, o recomendado é que a criança ou o adolescente use um aparelho auditivo. Um exame importante é a audiometria, que avalia a resposta do paciente a tons em mais de uma frequência, bem como a capacidade de percepção e compreensão da voz humana. Ele é realizado em uma cabine acústica e apenas fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas estão aptos a aplicarem.
Para os bebês, há ainda a Triagem Auditiva Neonatal, ou Teste da Orelhinha, feito logo após o nascimento da criança. O médico coloca um fone ligado a um computador na orelha do bebê, que emite sons fracos e analisa as reações que ela produz.
As medidas para se prevenir a perda da audição ainda jovem são: Diminuir o volume da música que sai no fone de ouvido, preferir o uso de headphones ao invés dos fones internos, pois estes fazem com que o usuário aumente o volume para diminuir o barulho externo, protetores auriculares em lugares muito barulhentos, ficar atento a zumbidos e dores de ouvido, entre outros.
Por Rodrigo Mozelli