Na última segunda-feira, a Organização das Nações Unidas, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), lançou o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, documento que mostra as melhores cidades para se viver no Brasil, de acordo com o cálculo do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal).
Nesta estatística, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano (e a qualidade de vida) da cidade, sendo que as notas entre 0 e 0,499 são consideradas muito baixas, entre 0,5 e 0,599 baixas, 0,6 e 0,699 médias, 0,7 e 0,799 altas e entre 0,8 e 1 muito altas. Isso posto, o melhor IDHM do Brasil coube a São Caetano do Sul, com o índice 0,862, seguida por Águas de São Pedro (SP – nota 0,854) e Florianópolis (SC – 0,847). Esta é a terceira edição do estudo, que foi realizado anteriormente em 1991 e 2000.
Ribeirão Pires –
A cidade de Ribeirão Pires, segundo o índice é a 100ª melhor cidade para se viver no Brasil e a 55ª do estado, com índice 0,784, crescimento de 35,17% em relação a 1991 (quando era de 0,580), pouco abaixo da média do estado de São Paulo, que foi de 35,47% e doze pontos em relação a nacional, que foi de 47,46%. “A evolução dos indicadores de desenvolvimento humano nos municípios brasileiros é resultado de uma combinação de fatores econômicos e da modernização de políticas públicas sociais, que também trouxeram bons frutos para Ribeirão Pires”, avaliou o prefeito Saulo Benevides.
O setor que mais colaborou para esta evolução foi a Educação. Em 1991, por exemplo, apenas 35,75% dos habitantes maiores de 18 anos tinham fundamental completo. Hoje, este índice é de 68,41%. No ensino médio, a evolução foi ainda mais expressiva. Há 22 anos, apenas 17,15% dos habitantes entre 18 e 20 anos o tinham concluído. Hoje, são 62,93%. A expectativa de vida também cresceu de 68,34 para 75,81 anos, bem como a renda per capita que era de R$ 657,50 em 1991 e hoje está em R$ 847,11. É exatamente neste aspecto que está o grande desafio da cidade: melhorar a distribuição de renda. Apesar de ter havido melhora, cerca de 50% dela ainda está nas mãos dos 20% mais ricos, enquanto os 80% mais pobres ficam com a outra metade.
“Nossa cidade está crescendo. Suas características naturais, combinadas à localização geográfica, investimentos e incentivos públicos, espaços disponíveis e à legislação ambiental rígida, que permitiu que o município se mantivesse preservado e se tornasse atraente aos investidores. Os reflexos movimento poderão ser observados em médio e longo prazo, com a melhoria do desempenho da cidade em indicadores como este”, explicou Benevides, antes de ressaltar: “no que depender do Poder Público, Ribeirão Pires buscará resultados ainda melhores, já que estamos trabalhando hoje para isso”, concluiu.