Guardas Civis exigem troca de comando

Na última quinta, um grupo de Guardas Civis Municipais foi a Prefeitura para reivindicar alguns direitos como 20% de periculosidade, horas extras, melhoria de salário e também a troca imediata do comando.

Antes de serem recebidos, o Guarda Vieira desabafou: “Queremos melhores condições para trabalhar, é lamentável a situação da GCM. Não somos reconhecidos”. Para se ter uma ideia, a Guarda defendeu o Paço de invasores na última sexta utilizando-se de bombas de efeito moral e spray de pimenta adquiridos com recursos dos soldados.

Outros se manifestaram: “tenho vinte quatro anos atuando como Guarda Civil Municipal e já vi muita coisa, muitas promessas, mas nunca vi nada que favorecesse a classe. Assim como eu, muitos colegas têm dois empregos já que infelizmente não podemos garantir o sustento de nossas famílias com o que ganhamos”, explica José Carlos Amaral. O salário médio de um GCM gira em torno de R$ 900.

Quanto a troca de comando, uma GCM que terá sua identidade preservada explica que “o primeiro passo é realmente a mudança de comando, nós queremos a saída da Maria Aparecida Bortolato. Graças a ela estamos nesta situação. A principio pensamos que ela seria nossa salvação, mas hoje percebemos que não está preparada para assumir a frente do comando. Não liga para as nossas necessidades e simplesmente nos abandonou, sem contar que pratica abuso de poder”.

GCMs fizeram reunião a portas fechadas com o Prefeito

Para acalmar os ânimos, a Secretária de Segurança Pública Sônia Garcia foi chamada para uma reunião de emergência a portas fechadas. Mesmo assim, era possível escutar a discussão do lado externo da sala. Horas depois, o Prefeito Saulo Benevides escutou todas as reivindicações “conseguimos, o Prefeito escutou e debateu com a GCM. Eu tenho certeza que fará seu trabalho da melhor forma possível. Ele pediu paciência para que ambas as partes fossem ouvidas e analisadas, mas estou confiante”, relatou Edna Silvana.

A secretária de Segurança Pública Sônia Garcia pontuou: “Hoje, escutamos atentamente os GCMs e o Prefeito irá estudar as reclamações sobre assédio moral e abuso de autoridade. O plano deste governo é garantir a qualidade de serviço, mas antes de tomar quaisquer decisões ambas as partes serão ouvidas”. A resolução sobre a troca de comando, reivindicação feita pelos integrantes da GCM ainda não foi tomada. Saulo Benevides pediu tempo e paciência para analisar as solicitações.

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