O índice de mortalidade infantil subiu nas cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra em 2009, segundo balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade. Em 2008, na cidade ribeirãopirense, o índice era 13,6 óbitos de crianças menores de um ano a cada mil nascidas vivas. No ano passado, o índice subiu para 16. Em 2000, esse número era 13,48. Em Rio Grande da Serra, eram 20,4 óbitos em 2008. Em 2009, passou para 21,2, pouco menor do que o registrado no ano 2000: 23,29.
Entramos em contato com a assessoria de imprensa de ambas as cidades para que os secretários municipais de Saúde comentassem os números, mas não tivemos retorno até o fechamento desta edição.
Avaliando todo o Estado, a mortalidade infantil caiu 27% na última década e atingiu, em 2009, o menor nível da história. O índice do ano passado ficou em 12,4 óbitos de crianças menores de um ano a cada mil nascidas vivas, contra 17,0 no ano 2000. A mortalidade infantil é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o principal indicador de saúde pública.
Entre as cidades que tiveram pelo menos mil crianças nascidas vivas no ano passado, os menores índices foram observados em Ourinhos (6,6), Mogi Mirim (6,7) e São Caetano do Sul (7,3). Já aqueles com as taxas mais elevadas foram Cubatão (24,2), São Vicente (20,6), Praia Grande (19,8) e Mairiporã (19,3).
Confira o índice nas outras cidades do Grande ABC:
Cidade | Taxa de mortalidade em 2008 | Taxa de mortalidade em 2009 |
Mauá | 15,7 | 15,7 |
Santo André | 12,8 | 12,9 |
São Bernardo do Campo | 12,2 | 12,6 |
São Caetano do Sul | 4,1 | 7,3 |
Diadema | 11,8 | 12,4 |