Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu por três meses a venda de 301 planos de saúde. Para o governo essa atitude uma forma de punir as 38 operadoras que administram os serviços, proibindo a comercialização de planos por não cumprirem prazos estabelecidos para consultas, exames e cirurgias.
No caso de consultas simples, o prazo máximo para atendimento é de sete dias. Se for para outras especialidades médicas o tempo de espera aumenta para 14 dias. Para exames simples de laboratório o prazo é de três dias e procedimentos mais complexos, 21 dias úteis. Nos últimos três meses o número de reclamações cresceu bastante. Entre 19 de junho e 18 de setembro, foram mais de 10 mil queixas, a maioria relacionada à demora no agendamento de consultas, exames e internações.
As empresas tiveram reclamações 75% acima da média da ANS. Na primeira vez em que aplicou essa punição, em junho, a agência suspendeu a venda de 268 planos de saúde. Duzentos e vinte e um foram reincidentes e permanecem proibidos de serem comercializados. Dentre os planos suspensos pelo ANS, os principais comercializados em Ribeirão Pires são: Santa helena, Greenline, Transmontano, Present Sênior, Saúde Medicol, Unimed Paulistana e Ceisa.