Com a chegada do inverno, aumenta a incidência de doenças respiratórias e uma das que mais preocupam é o Asma, que nada mais é que o estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) o que acaba por dificultar a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos que fazem a respiração difícil.
A partir daí, é segregado mais muco, o que aumenta o problema respiratório. Desta forma, expirar fica mais difícil do que inspirar e vem a sensação de sufoco. Fora isso, ainda há a tosse seca, o chiado e a sensação de peito pressionado, sintomas que podem ficar ainda piores com a presença de gripes e resfriados.
A doença não tem cura, mas há diversas formas de tratamento que, se levados à risca, permitem a pessoa levar uma vida normal. O principal deles é ter um acompanhamento médico regular e seguir algumas recomendações como não fumar, tomar medidas adequadas contra os sintomas iniciais, identificar possíveis alergias, evitar resfriados e gripes, odores fortes e mudanças bruscas de temperatura, além de exercitar-se (com regularidade e moderação), ingerir cinco a oito copos de água por dia, entre outros.
Uma das grandes preocupações dos médicos também está nos momentos de crise. Quando eles acontecem, é muito importante evitar pânico, bem como nas pessoas do convívio que podem vir a ajudar o doente. Neste caso, vale usar os medicamentos prescritos, que são utilizados por via inalatória, seja por spray ou nebulização. Caso não surtam efeito, é preciso procurar atendimento médico imediato.
Vale ressaltar: asma não controlada causa complicações. Consulte o médico na ocorrência de febre, tosse persistente, respiração difícil, falta de ar e dor no peito.
Fatores de risco – Há alguns comportamentos que devem ser evitados justamente porque aumentam os danos que a Asma pode causar, como o fumo e exposição a produtos irritantes. Não se pode esquecer que pais fumantes provocam aumento considerável a susceptibilidade nas crianças. Além disso, pólen, mofo, ácaros, fumaça de cigarro, poluentes do ar, gases químicos, inseticidas, poeiras e até determinados alimentos, como o leite e os ovos, podem desencadear as crises, bem como resfriados, gripes e estresse.
Medicamentos – Uma boa notícia é que três tipos de medicamentos para tratamento da Asma já estão sendo distribuídos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o brometo de ipratrópio, o dirpoprionato de beclometasona e o sulfato de salbutamol, produtos que têm em comum o aumento de 322% nas suas vendas entre fevereiro de 2011 e abril de 2012. A idéia do Estado é também é auxiliar na diminuição do índice de 2,5 mil mortes anuais causadas pela doença que também é uma das principais causas de internação entre crianças de zero a seis anos, cerca de 77 mil em 2011.