O projeto de autoria do Executivo de Ribeirão Pires que pede autorização para a venda de 20 terrenos de propriedade da Prefeitura será retirado da Câmara.
Segundo o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR), os vereadores vistoriaram as áreas e após constatados problemas geográficos, como terrenos localizados em encostas, com mata densa ou de topografia irregular, conversaram com o prefeito Clóvis Volpi (PV) a respeito. “Alguns terrenos são perigosos, porque ficam perto de barrancos. A venda mais prejudicaria do que ajudaria o município, não compensa vender. O prefeito entendeu e vai retirar o projeto para que novos estudos dos locais sejam feitos”, disse Vicentinho.
De acordo com o documento enviado por Volpi (PV) à Câmara em maio deste ano, os imóveis “não possuem destinação específica, sendo portanto desnecessárias ao Poder Público”. O prefeito disse ainda que “a alienação das referidas áreas serão de maior utilidade para o município caso sejam de propriedade particular eis que, além da destinação útil das áreas, o Poder Público além de captar recursos em caixa com a venda dos imóveis para realização de novas obras e investimento na infraestrutura da cidade, poderá aumentar sua receita através da cobrança de tributos, como por exemplo, o IPTU”. O valor estimado caso a alienação dos imóveis acontecesse seria de, no mínimo, R$ 1.550.700,00.
Os imóveis em questão estão localizados no Jardim Dois Melros, Jardim Panorama, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Parque Aliança, Vila Aurora, Vila Ribeirão, Vila Luzitânia, Estância Noblesse, S.D.R.V Santos, Vila Suely, S.D. Manoel Domingos, Estância Santista e Jardim São Francisco.
