O prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi não economizou palavras para definir as acusações sem provas de desvio de dinheiro público de que foi vítima na última semana. Ele disse com todas as letras que se trata de perseguição política e que adversários políticos tentam tirar proveito eleitoral de uma situação que a própria Prefeitura denunciou ao Ministério Público. Em março último, Clóvis Volpi determinou o envio à Justiça de todos os documentos que comprovam irregularidades cometidas nas prestações de contas do Instituto Illuminatus e que levaram a Prefeitura a cancelar os pagamentos à empresa que prestou serviços de saúde, além de solicitar a devolução de R$ 4,5 milhões aos cofres públicos.
A denúncia sem provas foi feita pelo presidente da Illuminatus Alfredo Antonio Del Nero Junior que, segundo o prefeito Clóvis Volpi, teria feito ameaças políticas a ele caso os pagamentos não fossem liberados. “Não autorizo pagamentos sem a devida comprovação legal. Podem me ameaçar e me perseguir politicamente o quanto quiserem” – frisou o prefeito Clóvis Volpi.
Os documentos que a Prefeitura enviou ao Ministério Público em 9 de março de 2012 são fruto de uma auditoria interna que reuniu cerca de oito volumes de provas. O relatório que resume o processo demonstra falhas como pagamentos feitos sem comprovantes e com alguma irregularidade. Entre as irregularidades apontadas pela Prefeitura estão notas fiscais repetidas e adulteradas, recibos irregulares sem numeração ou nome de favorecidos e até fornecedores da illuminatus que não possuem CNPJ, conforme documento abaixo atestado em papel timbrado do próprio Instituto.
De acordo com o contrato, a Prefeitura repassava valor mensal à ONG que era responsável por contratar e pagar seus subcontratados de acordo com o especificado na Legislação. Ainda de acordo com a lei, a responsabilidade pela prestação de contas era da Illuminatus. À Prefeitura cabia averiguar a documentação e suspender pagamentos em casos de irregularidade, como foi feito.
Illuminatus tem bens congelados e Justiça pode determinar devolução de R$ 4,5 milhões aos cofres públicos
Os bens do Illuminatus, dos proprietários da empresa e de seus fornecedores estão congelados por determinação da Justiça. Essa medida é um desdobramento da ação que a Prefeitura move contra a empresa no Ministério Público e que pede a devolução de R$ 4,5 milhões aos cofres públicos para garantir o ressarcimento do prejuízo. “Vamos com a questão até o fim. Gostaria muito que Del Nero Junior tivesse a coragem de dizer e provar na Justiça a quem ele deu o dinheiro que irresponsavelmente disse à mídia que entregou a mim. Ele tem uma ótima oportunidade para apontar os verdadeiros culpados” – disse o prefeito Clóvis Volpi.
Segundo a Prefeitura, as providências contra a Illuminatus começaram a ser tomadas no momento em que se passou a detectar sucessivos atrasos nas prestações de contas. A empresa foi notificada diversas vezes a partir do segundo semestre do ano passado a regularizar a situação, condição essencial para que recebesse pelos serviços prestados. Mas até hoje, muitos documentos solicitados pela Comissão que analisa a prestação de contas não foram entregues. “Parece lógico que ele queira me deixar em uma situação difícil. Paramos de pagar a empresa, abrimos processo contra a Illuminatus, pedimos ressarcimento aos cofres públicos e fornecemos espontaneamente um arsenal de provas para a Justiça. E nos bastidores ainda existem os que querem tirar proveito eleitoral de tudo isso” – explicou Clóvis Volpi. O processo que a Prefeitura abriu contra a Illuminatus causou outros prejuízos à empresa, além do congelamento de bens. Por conta da ação a ONG está impedida por lei de trabalhar para a administração pública e perdeu outros contratos que tinha com o setor.
(O CONTEÚDO DESTA PÁGINA FOI COMPLETAMENTE PRODUZIDO PELA ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PREFEITO CLÓVIS VOLPI. O MAIS NOTÍCIAS NÃO SE RESPONSABILIZA PELAS INFORMAÇÕES AQUI APRESENTADAS, SENDO ESTE ENCARGO DA EQUIPE DO PREFEITO)