Pondo fim aos comentários de que o vereador estaria traindo seu atual grupo político, Edison Savietto, o Banha (PDT), usou a tribuna durante a sessão da Câmara nesta semana para declarar, em claro e bom tom, que seu partido firmou compromisso com o PT em Ribeirão Pires. Apesar de levar ao grupo petista um partido bem estruturado, o que acabou por deixar o pré-candidato do governo, Dedé da Folha, com desfalque na base aliada, Banha negou a intenção de ser indicado como vice da Maria Inês.
“Quero deixar claro que não serei vice da Maria Inês. Vou me preocupar com minha reeleição como vereador, porém trabalhando junto com o PT”, declarou Banha. O democrático trabalhista também enfatizou: “Meu partido sempre lutou pela democracia e semana passada o PDT estadual indicou apoio à Maria Inês. Estou tranquilo para fazer campanha para ela, os movimentos sociais estão comigo. Mesmo com essa decisão, acompanho o prefeito como venho fazendo até o dia 31 de dezembro”.
Recordando o início de seu trabalho como vereador, Banha reconheceu o apoio de militantes petistas como o Lucas Barbosa. A seguir finalizou com o seguinte recado: “Não tenho inimigos na política e respeito os demais pré-candidatos a prefeito”.
Com a adesão do PDT para a base petista, o grupo do governo perde um grande aliado. A aliança PV/PPS ainda está ameaçado com suposições de que outros partidos também abandonem o grupo, como é o caso do PSB (também migrando para o PT) e o PTB, cotado para ser vice de Saulo Benevides.
Apesar de considerar a ida ao PT como vitória, Banha sofreu perdas. Seu escudeiro fiel e companheiro político de longa data, Robson Hilário, optou por não acompanhar Banha ao PT, preferindo permanecer dentro do governo Volpi. Hilário deve agora apoiar outro pré-candidato: Eduardo Nogueira, do PV.