Por Danilo Meira
Dentre os nomes especulados como prováveis candidatos governistas, o mais forte é o do presidente do PR e atual secretário de governo de Ribeirão Pires, o empresário Nonô Nardelli.
Em que se pese a popularidade trazida pelo sobrenome e o fato de ser figura das mais queridas na cidade, há também o chamado “fator PR”, uma vez que a história tem mostrado seu partido como aliado estratégico, seja em âmbito local ou nacional. Exemplo disso foram as eleições municipais de 2004, quando a legenda, na figura do próprio Nardelli, foi fundamental nas articulações para trazer apoios de peso como os de William Dib e Raymundo Salles, duas das mais importantes lideranças da região que foram peças-chave na eleição de Clóvis Volpi que, por sinal, foi marcada pelo crescimento nos momentos decisivos.
A aliança perdurou pelos sete anos da atual gestão em pontos estratégicos, como nas secretarias de Obras, comandada por Agostinho Coutinho Gomes, Saúde, de Jorge Mitidiero, Governo, do próprio Nardelli, Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda, que está a cargo de Marcelo Menato, Segurança Pública, com José Adão Alves e Desenvolvimento Regional de Ouro-Fino Paulista, com Hércules Giarola. Em suma, uma força muito respeitada, a ponto de ser cortejada, segundo comentários de bastidores, por diversos partidos, como o PMDB, de Saulo Benevides, e o PT, de Maria Inês, além, é claro, do grupo governista encabeçado pelo atual prefeito.
O motivo, diga-se de passagem, é claro: todos sabem que o PR é uma legenda que pode definir os rumos da eleição em 2012, seja como parte ou cabeça da chapa. Esta última hipótese, aliás, colocaria Nonô Nardelli como candidato ao Paço – hipótese essa que circula com força até mesmo entre secretários de outros partidos.