Completada uma semana em que os moradores do Jardim Caçula conseguiram na justiça o direito de serem atendidos pela Sabesp com fornecimento de água 24h por dia, nenhuma providência por parte da Prefeitura ou da concessionária de água e esgoto foi tomada. O gerente da Sabesp na região, Reginaldo Gallinucci, se reuniu com o vereador Saulo Benevides (PV), que buscava compreender como a Sabesp iria agir frente à liminar, e explicou que a organização seguirá os planos naturais do processo.
Gerente da Sabesp explica ao vereador Saulo que a empresa está cumprindo rigorosamente seu planejamento
A Sabesp informou, em nota, que “até esta data a empresa não foi intimada pelo poder judiciário, não sendo possível, até o momento, prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto”, ou seja, enquanto os advogados da empresa não tomarem ciência da decisão judicial, a Sabesp não poderá tomar nenhuma providência emergencial além da que já vem realizando.
“Para solucionar o problema, a Sabesp executará obras para implantação de uma nova adutora de 300 mm de diâmetro e 06 km de extensão, aumentando a oferta de água para a região e solucionando o problema apontado”, destacou a Sabesp. O início das obras está previsto para novembro deste ano, com prazo de término para abril de 2012.
Gallinucci explicou que há uma possibilidade de se enviar o abastecimento total para o bairro durante o dia inteiro, porém, tal medida criaria outros problemas. “Se mandássemos um fluxo de água para o bairro como manda o documento (liminar), certamente outros bairros da cidade ficariam sem água. Por isso, é importante seguirmos o cronograma de obras. Estamos dentro do prazo e do planejamento que foi cuidadosamente estudado para melhor atender a população”, enfatizou o gerente.
A Sabesp também informou que a região em questão apresentou crescimento rápido e desordenado nos últimos anos, o que contribui para a intermitência no abastecimento, sendo ideal que os imóveis tenham um reservatório para atender sua demanda diária.
