Edison Dias Júnior, presidente da OSSPUB (Organização Social de Saúde Pública) revelou como será realizada a transição do sistema de gestão do Hospital e Maternidade São Lucas. Até o início deste mês, a Iluminattus era responsável por administrar o hospital que agora está nas mãos da nova entidade.
Edison Junior e Mitidiero convocaram a imprensa para explicar como se dará a transição da Iluminattus para a OSSPUB
Mesmo um contrato firmado com a Prefeitura de aproximadamente R$ 25 milhões, a Iluminattus deixou de prestar um serviço de qualidade. O São Lucas chegou a ficar sem materiais de necessidade básica devido a falhas na administração da unidade. O secretário de Saúde e Higiene, Jorge Mitidiero destacou que será necessário fazer uma auditoria nas contas da Iluminattus para se certificar que não houve problemas com as finanças. “Houve um sério problema de gerência. A Iluminattus está prestando contas atrasada, o que resulta em atraso no pagamento dos funcionários. Iremos fazer uma auditoria com todos os atendimentos prestados e com a contabilidade. Acredito que em 30 dias teremos mais informações sobre esse assunto”, concluiu Mitidieiro.
O presidente da OSSPUB tomou, como primeira medida, a decisão de dispensar toda a equipe terceirizada que cuidava da segurança e da limpeza do hospital. Segundo Edison, o serviço oferecido era muito precário.
Apesar de ainda não ter experiência com serviços públicos, como a administração hospitalar, Edison defende que toda sua equipe se qualificou para assumir a responsabilidade com a Saúde em Ribeirão Pires. “Todos os nossos dirigentes possuem grande experiência na área, alguns inclusive já atuaram como secretários de Saúde. Buscamos nos qualificar e focamos nosso trabalho no ABC. Tínhamos um escritório em Santos que foi desativado e transferido pra cá”, acrescenta o presidente.
A OSSPUB garante que a situação do Hospital São Lucas se normalizará em breve. Pouco antes da transição, usuários do hospital reclamaram que não havia sequer um cobertor para proteger do frio. Para o presidente da nova entidade, isso é impossível. “Para administrar um hospital é preciso estar preparado para qualquer eventualidade, tem que se pensar em tudo”, finaliza.
