Assim como aconteceu com os boxes erguidos na Praça da Maçonaria para abrigar comerciantes, a construção de uma arquibancada na Praça Central também foi alvo de questionamento. Munícipes usaram as redes sociais para se manifestarem. Em um dos manifestos, uma pessoa diz entender que a praça é um espaço aberto, público, democrático, local de manifestações artísticas e patrimônio da cidade, porém, “a construção desnecessária de uma arquibancada em um local que está em cima de galerias pluvias, nos levanta dúvidas quanto à segurança, além de limitar a visualização dos pedestres”. Para finalizar, uma indagação: “Por que não gastar dinheiro descentralizando os eventos e melhorando as praças de bairros, incentivando os artistas do nosso município?”.
Segundo a SEJEL (Secretaria de Esportes, Juventude, Lazer, Cultura e Turismo), a ideia de construir uma arena na Praça Central surgiu diante do sucesso das manifestações culturais e esportivas que a praça recebe. “Entendemos que a arena trará conforto a este público que prestigia os eventos”, afirmou em nota enviada ao Mais Notícias.
A Pasta informou que durante as obras, algumas medidas ambientais foram tomadas para preservar o meio. “Por exemplo, nenhuma árvore foi derrubada para dar lugar à arena”, explicou.
O local será dividido em três blocos e contará com duas entradas com rampa de acesso para idosos e portadores de deficiência física. A arquibancada terá três metros de altura divididos em quatro andares.
A inauguração da arena será no dia 30 de julho, com apresentação da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana.