O presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Gerson Constantino (PV), embora ainda não tenha recebido a notificação do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que decidiu pela exoneração de todos os assessores legislativos, está estudando a melhor maneira de cumprir a determinação sem prejudicar os trabalhos da Casa. O TJ julgou parcialmente procedente a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), embasada na resolução 745, de dezembro de 2005, que dispõe sobre a organização administrativa da Câmara. Na época foram criados 21 cargos comissionados de assessoria para os 11 vereadores.
“Nós já tínhamos a informação, porque o jurídico da Casa vem acompanhando dia a dia essa questão, mas ainda não temos o resultado da ação em mãos. Eu sei que eles questionaram os cargos de assessoria dos gabinetes, livrou o chefe de gabinete e parece que vão dar seis meses para eu adequar. Não quero fazer concurso para esses cargos. Venho fazendo estudos para ver de que forma eu não vou trazer prejuízo ao gabinete do vereador; o que pode, o que não pode, as Câmaras que já foram notificadas, o que eles fizeram e foi aceito pelo Tribunal, quanto incidiu sobre os recursos na Câmara…”, fala ele, que completa: “Nesse momento, eu me sinto um goleiro, não posso errar que eu tomo gol, então, sou cauteloso, vim para a Casa para administrar e administrar bem. Enquanto isso, estou conversando com eles (vereadores), porque não quero que sejam prejudicados”.