Ribeirão Pires irá, até o final do ano, iniciar a construção de moradias populares do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”. Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico, Temístocles Cristofaro, há uma previsão de que a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) seja incorporada ao projeto, ampliando ainda mais a quantidade de apartamentos destinados ao serviço social.
Após um encontro com representantes da Caixa Econômica Federal (CEF), Cristofaro afirma que a avaliação da CEF foi positiva. “O Projeto do programam ‘Minha Casa, Minha Vida’ está em fase de documentação. Acredito que até o final do ano já iniciaremos a construção de dois conjuntos de apartamentos. O primeiro, com 144 unidades para pessoas com renda entre três e dez salários mínimos; e o segundo com 120 unidades para quem ganha até três salários”, revelou o secretário.
Como a área reservada para a construção é grande (entre a Estrada da Cooperativa e a Avenida dos Manacás, no Jardim Serrano), o terreno poderá ser usado pelo Governo do Estado para a construção de unidades do CDHU. “Por enquanto, temos a garantia de construção de 40 unidades, mas dado o tamanho do terreno, queremos negociar mais algumas, pelo menos 120”, afirmou Temístocles.
O único entrave que burocratiza o andamento das obras do Governo Federal na localidade é o desmembramento do terreno. Isso se dá porque dentro da área existem residências construídas de forma irregular. Com o desmembramento, o terreno destinado às moradias populares poderá ser usado imediatamente. “Estamos fazendo pressão no cartório para agilizar o processo, ao mesmo tempo em que a papelada do programa corre pela Caixa. Grande parte do problema de moradias em áreas de risco será resolvida com a conclusão desta obra”, comenta o mandatário da Pasta.
As moradias do programa “Minha Casa, Minha Vida” terão área verde, pomar, horta comunitária, área de lazer e recreação, aquecimento solar e um anfiteatro.