Viver em meio à diversidade de costumes e opiniões é um tanto complicado. Ainda mais quando as atitudes de alguns começam a invadir o espaço do outro. Isso é o que vem acontecendo com o casal Edna Pereira da Silva, 58 anos e Lércio Louro, 64, moradores da Avenida Ribeirão Pires, na Vila Aurora.
Em frente à sua residência, lixo e entulho estão sendo descartados e, segundo os reclamantes, há mais de três meses vem se acumulando. “Quando junta muito lixo, ainda fazem fogueira. Já liguei para a Secretaria de Meio Ambiente, fiscais vieram aqui, fotografaram, mas não resolveu nada”.
O problema não para por aí. Alguns moradores próximos, ao invés de recolherem as fezes do cachorro de estimação e colocá-las em um saco de lixo, as removem lavando com máquina WAP. Como em frente à residência do casal há uma lombada, a sujeira não segue rua abaixo e para por ali. “Trabalho com transporte escolar e, toda vez que entro com a van na minha garagem tenho que lavar os pneus”, conta Lércio. “Temos que deixar as janelas de casa fechadas, porque lá fora fica cheio de moscas varejeiras”, fala Edna, que completa: “Infelizmente, nem todas as pessoas são conscientes”.
Nossa reportagem tentou contato com a Secretaria de Verde e Meio Ambiente, por meio da assessoria de imprensa, para esclarecimentos sobre o lixo que se acumula em frente à casa do casal, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.