Durante a sessão da Câmara desta terça-feira, quatro importantes projetos de lei do Executivo entraram na pauta de votação. Destes, três foram votados e aprovados por unanimidade. Além disso, dos seis itens listados na Ordem do Dia, apenas quatro foram votados e aprovados (01, 02 ,03 e 06). Os demais (04 e 05) foram retirados definitivamente da lista por serem inconstitucionais.
Após a aprovação da Lei Cidade Limpa, os vereadores aprovaram a alteração do nome de uma Rua na Vila Ribeirão e declararam de ‘Utilidade Pública’ a Casa Fraternidade de Jesus, uma comunidade terapêutica de apoio ao usuário de drogas e álcool. O vereador Jorge Luiz de Moraes, o Jorge da Autoescola (DEM), disse que o projeto estava para ser votado desde 2006 e que a data de sua aprovação tinha uma situação especial. “O trabalho que eles fazem lá é árduo e difícil. É interessante que estejamos provando esse projeto no dia do aniversário do frei responsável pela casa de apoio”.
O último projeto da Ordem do Dia tratava-se de nomear a escola municipal localizada na Rua Professor Antônio Nunes, Santa Luzia, de Pastor Antônio Cumpian Silva.
Já os projetos do Executivo aprovados por 100% dos parlamentares serão responsáveis por: 014/2011 – Pagar um adicional mensal de R$ 7,67 aos professores da rede municipal uma vez que havia uma diferença entre o piso estipulado no Plano de Cargos e Salários de Ribeirão Pires e o piso da Tabela Nacional da categoria.
015/2011 – Autorização para que a Prefeitura firme convênio com o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Municipal de Ribeirão Pires com o objetivo de cooperação técnic,a garantindo aos funcionários públicos um convênio médico.
016/2011 – Firmar convênio entre o Município e a Petrobras com o objetivo de realizar melhorias de infraestrutura na Avenida Rotary, no Jardim Mirante.
A sessão também foi marcada pelo comportamento e declaração de um dos vereadores da base governista. José Nelson de Barros, o Zé Nelson (PPS), deslizou nas palavras ao declarar que só era a favor da Lei Cidade Limpa pois tinha um compromisso com a Administração. Tanto os companheiros da Casa quanto o público presente caíram na risada após o infeliz comentário.
A fim de ensinar o tal vereador seu verdadeiro dever, Saulo Benevides (PV), contrário ao projeto de lei, disse que “fomos eleitos para ter compromisso com a população e não com o governo. Uma coisa é ser aliado, outra é ser alienado”, apontou o verde.