Sineduc reinicia campanha salarial

 

Desde que assumiu a Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires, o prefeito Saulo Benevides (PMDB) tem se deparado com inúmeras situações em que trabalhadores exigem reajustes salariais. São diversos setores buscando melhorias, mas um em especial tem realizado incessantes campanhas com tais finalidades. O Sineduc (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal), que tem como sua presidente Perla Freitas, vem realizando por meio das mídias sociais e panfletos, uma campanha de reajuste salarial e valorização da categoria.

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De acordo com Perla, “o prefeito Saulo Benevides fez acordos com a classe em 2014 e ainda não cumpriu metade”. Hoje, o Sindicato cobra além daquilo que já havia sido prometido, outras melhorias. “Nós não queremos repasse de inflação. Exigimos que o reajuste salarial seja real”, comenta a presidente enfatizando que “é possível realizar tal procedimento, desde que sejam reduzidos os cargos comissionados e gratificações indevidas”.

“A campanha salarial de 2014 trouxe grandes avanços, mas algumas questões negociadas com o Sineduc e anunciadas pelo Prefeito não foram cumpridas. Já fizemos inúmeras solicitações exigindo o cumprimento do acordo, comunicamos aos vereadores sobre a situação, mas mesmo assim o prefeito não se pronunciou”, enfatiza Perla Freitas.

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Em nota, a Administração Municipal disse que uma das prioridades do prefeito Saulo Benevides são as melhorias para o funcionalismo público. “Atualmente existe uma comissão que esta empenhada na implantação do Plano de Cargos e Carreira, inexistente na Administração. Nossa intenção será  reajustar os salários dos servidores que ganham menos, os agentes administrativos e valorizar servidores como garis, coveiros e motoristas. Além disso,  estamos analisando outros benefícios”.

A nota ainda informa que a Secretaria de Educação menciona que o Sineduc tem participação efetiva na implantação do Estatuto do Magistério e Plano de Carreira.

“Valorização dos docentes – Em 2014, a Prefeitura de Ribeirão Pires conseguiu estabelecer a reposição salarial, em um percentual que chegou a quase 14%, sendo 8,32% a equiparação do piso a todos os professores e o dissídio aproximado em 6%, de acordo com a inflação. Tais ações, foram realizadas para equiparar o salário do magistério de Ribeirão Pires com o que é estabelecido pela Lei do Piso Nacional”.

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