Prefeitura esclarece denúncia sobre medicamento vencido

A Prefeitura de Ribeirão Pires esclareceu matéria publicada pelo jornal A Voz de Ribeirão Pires, no dia 07 de novembro – “Prefeitura entrega remédio vencido”. Em nota, a Prefeitura informou que o morador que fez o relato ao jornal, Samuel Ferreira Meireles, retira na rede municipal de Saúde, por mês, frascos de dois medicamentos (Depakene e Oxcarbazepina), além de fraldas. Nos meses de junho, julho, agosto e setembro deste ano, Samuel retirou apenas as fraldas, justificando ao setor de Assistência Farmacêutica que “tinha os medicamentos em estoque”.
O caso agora adquire uma nova conotação, já que o denunciante aparenta ter reclamado de remédios vencidos em sua casa. Por meio de nota oficial, a Prefeitura acrescentou:
“No dia 29 de outubro, o morador retirou os frascos do remédio e as fraldas. No mesmo dia, Samuel retornou à Assistência Farmacêutica com quatro frascos do remédio em questão, sendo que todos eles tiveram parte da etiqueta que contém a data de validade retirada (enquanto de posse do paciente – grifo nosso), impossibilitando a identificação do prazo para utilização e lote.

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A Prefeitura esclarece aos moradores da cidade que trabalha com rigoroso procedimento de dispensação de medicamentos, seguindo política nacional de assistência farmacêutica. Desde o recebimento de um remédio pelo almoxarifado até a retirada pelo morador, as equipes da Saúde realizam processos de controle utilizando sistema digitalizado de informações.
Três meses antes do prazo de validade de cada medicamento expirar, o remédio é retirado na distribuição para a rede e não fica mais disponível para retirada pelos pacientes. Os profissionais do setor negociam com distribuidores e fabricantes a troca desses remédios por outros com prazos maiores de validade. Esse procedimento garante aos pacientes segurança em relação à validade dos medicamentos disponibilizados pela rede.
Todas as informações sobre quantidade de cada tipo de produto, lotes, validades, estão registradas e são controladas pelo sistema informatizado.
Sobre o caso do sr. Samuel, apesar de o morador ter entregue os frascos sem etiqueta com validade e lote, é possível rastrear pelo banco de dados que os frascos do remédio em questão, que venceria em outubro, foi entregue na rede pela última vez em julho deste ano, seguindo o protocolo de segurança da Secretaria de Saúde e Higiene.
Outro fato relatado pelo morador é que o frasco do remédio foi entregue sem a caixa. A Secretaria de Saúde esclarece que alguns lotes do medicamento são entregues pelos fornecedores com grandes quantidades de frascos com ou sem caixa. Não havendo prejuízos aos pacientes, uma vez que todas as informações sobre validade, lote, entre outros dados, estão contidos no rótulo adesivados no próprio frasco.”

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