O mapeamento das áreas de risco de Ribeirão Pires será iniciado em março pelas equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em mais uma etapa dos Planos Municipais de Redução de Risco. Os estudos foram contratados pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC em novembro do ano passado. Na assembléia mensal da entidade realizada na útltima segunda-feira, os prefeitos receberam informes sobre o andamento dos trabalhos.
O levantamento do IPT começou em dezembro, no município de Rio Grande da Serra. Além de Ribeirão Pires, São Caetano (que terá o diagnóstico das áreas de inundação e alagamentos também neste mês) e Santo André (em junho) também receberão o mapeamento. O investimento do Consórcio é de aproximadamente R$ 680 mil.
Os planos municipais devem ser concluídos ainda este ano e serão o primeiro passo para a realização de um Plano Regional de Redução de Riscos, que dará aos sete municípios uma ferramenta importante para a prevenção de desastres naturais. As demais cidades do ABC, São Bernardo do Campo, Mauá e Diadema, possuem estudos próprios, que serão integrados aos dados do IPT.
Estão previstos nos planos o mapeamento das áreas de risco indicadas pelas prefeituras, elaboração de propostas de intervenções estruturais para os setores de risco alto e muito alto, bem como estimativa de recursos financeiros e indicação de ações não estruturais complementares. Em Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e Santo André, o alvo são as áreas críticas de escorregamentos e solapamento de margens fluviais. No caso específico de São Caetano do Sul a análise é direcionada a áreas suscetíveis a inundação, em razão de o município não possuir pontos críticos de encostas.
Os Grupos de Trabalho Defesa Civil e Planejamento Urbano do Consórcio acompanham os trabalhos e equipes técnicas das prefeituras participam, desde fevereiro, de cursos de capacitação para o mapeamento de áreas vulneráveis. A partir de maio também serão realizadas audiências públicas para divulgação dos resultados dos trabalhos.