De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a umidade considerável aceitável do ar é entre 60% e 30%. Abaixo de 30% e acima de 20% já representa “estado de atenção”. Com a umidade abaixo de 20%, há o “estado de alerta” e quando o nível de umidade relativa do ar fica abaixo de 12%, há o “estado de emergência”. Atualmente, em Ribeirão Pires a umidade relativa marca em média 40%, ou seja, dentro do aceitável pela organização. Acontece que entre o inverno e a primavera, o ar tente a ficar mais seco e é preciso tomar alguns cuidados com a pele.
De acordo com o livro da editora Guanabara Koogan chamado “Dermatologia-Azulay”, escrito por Rubem David, o ar seco pode ressecar a pele e a saída é fazer hidratação com cremes adequados, de preferência os com base composta por uréia e lactato de amônio. Os óleos corporais de amêndoas também são bem hidratantes. Tanto o creme, como o óleo, preferencialmente devem ser passados logo após o banho, ainda com a pele um pouco úmida.
Embora não seja tão eficaz quanto os produtos de beleza, beber líquidos também é bom para a pele. É importante ingerir água frequentemente, no geral a sede se manifesta quando a necessidade de líquidos já passou da hora, não é para esperar o desejo, deve-se ingerir água em espaços curtos de tempo.
Certas dermatoses pioram com o ar seco, são elas ictiose (intenso ressecamento e descamação), xerodermia (ressecamento exagerado), dermatite atópica (lesões avermelhadas) e também prurido senil(coceira). Para evitá-las é recomendado além da hidratação, não tomar banhos muito quentes e escolher sabonetes adequados.
É importante atentar que esse prurido senil nem sempre é um ressecamente simples, pode estar relacionado a doenças crônicas hepáticas, renais, tiróide e diabetes.