Por Gazeta
Achei que a questão do “Carro de Campanha do Dedé”, que dizem “ganhou” do Volpi, cujo motorista é ex-motorista oficial do Volpi, cujo fotógrafo que viaja a bordo é ex-fotógrafo oficial do Volpi, estacionado na vaga de idoso, já havia rendido o suficiente.
Ocorre que o fotógrafo e motorista, pelos quais tenho alta estima e eles sabem disso, resolveram ou foram levados a entrar numa pendência que não é deles, tentando me colocar em posição de defesa diante de uma infração de trânsito corriqueira.
Em matéria publicada na Folha de Ribeirão aparece meu carro, com a placa visível, o que demonstra a já conhecida falta de ética jornalística do “Azulzinho” – quero deixar claro para os leitores, que toda vez que o Mais Notícias citou o vice-prefeito Dedé, nossos profissionais jornalistas sempre falaram do homem público, do político, e todas as imagens publicadas foram feitas em eventos públicos. Para nós não interessa o que o Dedé faz em sua vida particular, e o nome disso é ética, que todo jornalista aprende no banco da faculdade.
Mas como eu dizia no início, citei que o fato já teria rendido o bastante, mas já que resolveram por “lenha na fogueira”, vamos aos fatos:
O motorista do Dedé declarou textualmente: “Acontece que dias atrás eu parei o carro de campanha (uma Doblo amarela e com o nome Dedé adesivadado), após as 19 horas e com o Paço Municipal fechado, em local com a placa permitindo o estacionamento para idosos”. A fala do motorista nos apresenta três fatos: 1- Ele deixa claro que o carro é para campanha; 2- Deixa nítido seu desconhecimento das leis de trânsito, já que o estacionamento do Idoso é válido para as 24 horas do dia; 3- Dedé alega não estar fazendo campanha antecipada, então para que precisa de “Carro de Campanha”, “Motorista de Campanha” e “Fotógrafo de Campanha”?
E já que é para aumentar a lenha na fogueira, quem está pagando as contas disso tudo? Melhor deixar para a Justiça Eleitoral responder.
Um último detalhe: segundo o registro EXIF da máquina fotográfica, que revela todos os detalhes técnicos da imagem, a foto foi tirada às 16h45 (e precisos 21 segundos) do dia 20 de janeiro de 2012 (sexta-feira), ou seja, o paço Municipal funcionava normalmente, ao contrário do que alega o motorista.