“Dia do Gráfico” é comemorado no dia 7 de fevereiro

Em homenagem ao “Dia do Gráfico”, que se comemora no dia 7 de fevereiro, o Mais Notícias entrevistou o profissional Francelino Ferreira dos Santos Neto, mais conhecido como “França”, 56 anos, que dedicou grande parte de sua vida à arte da impressão, primeiramente como aprendiz, aos 16 anos, na Folha de São Paulo, em 1972, quando ainda se produzia jornais através de linotipo. Ele conta que, no ano de 1978, já como impressor, passou a trabalhar na Imprensa Oficial do Estado, que já imprimia seus exemplares com o sistema off-set. Depois transferiu-se, em 1979, para o jornal “Estadão” e, em 1990, foi trabalhar no Correio Popular, em Campinas.

Francelino (“França”), no destaque em foto atual, e quando trabalhava no “Estadão”

No ano seguinte Francelino foi para Santos para exercer atividades na “Tribuna de Santos”, onde passou a subencarregado de impressão. Em 1993, passou a trabalhar no Diário Popular, em São Paulo. Em 1995, aos 39 anos, aposentou-se, mas continuou na atividade profissional, nessa mesma empresa, até os 46 anos.

Ele sempre foi muito dedicado ao trabalho e, em todas as oportunidades, procurava aperfeiçoar-se ainda na profissão, procurando conhecimentos através de palestras e cursos. Tanto é que fez artes gráficas no Senai e participou de um curso internacional denominado “Goss Newspaper Products”, ministrado pela empresa americana Goss Graphic Systems e patrocinado pelo jornal em que trabalhava. “Isso valorizou ainda mais minha profissão e me trouxe muitos conhecimentos, os quais apliquei nas empresas em que prestei serviço”, destacou o gráfico.

Francelino é natural de Ribeirão Pires, onde nasceu no dia 21 de maio de 1955. É filho de Idair Ferreira dos Santos, o popular “Didi dos Calouros” e de dona Irda Moreira dos Santos. Casado com Maria da Conceição, tem três filhas: Nanci, Adriana e Aline.

Data surgiu depois de uma greve

O dia 07 de fevereiro foi escolhido como data oficial para homenagear o gráfico depois de uma greve realizada em São Paulo, no ano de 1923. A categoria reivindicava melhores condições de trabalho e salários mais justos. O movimento foi vitorioso e marcou a base sindical do país. O trabalho do profissional gráfico é de imprimir jornais, panfletos de propagandas, cartões de visita, convites, notas fiscais, livros, embalagens e outros tipos de serviços.

Os primeiros serviços foram criados por Johan Gutemberg (1400-1468), através de um código de impressão feito por letras em alto relevo e metálicas, que ficaram conhecidas como tipos. Foi o inventor da imprensa que publicou a primeira edição da bíblia sagrada, com trezentas páginas. Com a evolução, as formas de impressão se tornaram mais modernas e mais ágeis, tornando a profissão de gráfico importante ferramenta para as comunicações em geral, para o jornalismo e para divulgar ideias.

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