Vereador rasga revista de Saulo na tribuna

Silvino Castro classificou o material como “porcaria”

Silvino Castro classificou o material como “porcaria”

Durante o uso da tribuna livre na sessão da Câmara da última terça-feira (13) os vereadores de oposição ao governo criticaram duramente o material de campanha do candidato à reeleição, Saulo Benevides (PMDB), que está sendo distribuído na cidade.

Segundo o vereador Renato Foresto (PT) as revistas, com 104 páginas que mostram uma espécie de prestação de contas do governo foram distribuídas na Estação e nas casas da cidade. Renato ainda desafiou; “População de Ribeirão Pires, entregue essa revista, aqui na Câmara. Depois nós vamos contar se tem mais de cinco mil revistas”. Foresto ainda afirmou que mais revistas foram distribuídas do que declaradas, pois o número de residências na cidade é superior ao de revistas distribuídas.

Já a vereadora Diva do Posto (PR) afirmou que em um condomínio no Centro Alto havia mais de 200 revistas para serem distribuídas. “Assim apareceu outro tomógrafo? Além de um que já tinha e não funcionava, apareceu outro? Então a população que estiver precisando de tomografia dirijam-se a UPA Santa Luzia. Não precisa mais ficar esperando vaga e se preocupando”, ironizou a Vereadora após ler um trecho da revista, que destacava a qualidade e eficiência do tomógrafo, “isso é um absurdo, está chamando a gente de trouxa, os vereadores de burros”.

O vereador Silvino de Castro foi o mais exaltado: “isso aqui é uma mentira. Eu tenho falado aqui nessa tribuna, os projetos são de origem duvidosa”. Silvino ainda relembrou de um momento em que solicitou a adequação de uma rua para a travessia de carros e pedestres – pedido esse que foi negado. “Eu fui com o então secretário Julião, e o Prefeito falou para empurrar com a barriga. Cobramos e o Prefeito disse: ‘o vereador Silvino que se fod*!’, isso tudo porque eu votei contrário a um projeto dele”, finalizou Silvino.

Por fim, Silvino mostrou toda sua irritação ao rasgar a revista de Saulo, afirmando que o material “era uma porcaria” antes de concluir: “esse executivo é uma vergonha”.

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