Risco de vazamento é o principal receio de munícipes em obras da Dutovia

A Logum, empresa especializada no transporte de combustíveis possui um projeto em curso que vai ligar os centros produtores às cidades distribuidoras. Atualmente, as dutovias – como são chamados os caminhos que ligam centros por meio de dutos – que transportam etanol são da Logum e tem previsão de passar por São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires. Por esse motivo, representantes da empresa estiveram na Câmara Municipal no último dia nove e apresentaram aos munícipes e autoridades presentes o projeto “Sistema Logístico Multimodal para o Transporte do Etanol: Trecho Paulínia – Região Metropolitana de São Paulo – Santos.

Jair Cláudio, gerente de licenciamento da Logum – FOTO: Rodrigo Mozelli

Jair Cláudio, gerente de licenciamento da Logum – FOTO: Rodrigo Mozelli

Estiveram no encontro o secretário de Meio Ambiente e Saneamento Básico, Gerson Goulart, o Gelão, além dos vereadores Gê do Aliança (SD), Eduardo Nogueira (SD) e Diva do Posto (PR). O gerente de licenciamento da Logum, Jair Cláudio foi o responsável por apresentar pontos do projeto, que hoje está sob avaliação técnica da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) tem previsão de, em Ribeirão, passar por Ouro Fino e 4ª Divisão. “Atualmente, utilizamos os dutos da Petrobrás, mas eles são emprestados”, afirmou Jair.

O intuito da Logum é cortar o transporte do combustível via caminhões, o que, segundo eles, é muito mais arriscado. Apesar disso, os munícipes não gostaram muito da ideia. Muitos questionaram o risco de vazamento, principal preocupação dos moradores, visto que parte da dutovia não será subterrânea e vai passar por dentro da represa Billings. “Os riscos de vazamento são praticamente inexistentes. A única chance de isso acontecer é só com uma bomba, vandalismo”, disse Cláudio.

As obras devem gerar 20 mil empregos temporários. O único benefício (até o momento) para Ribeirão será o ISS (Imposto Sobre Serviços) a ser recolhido. Eduardo Nogueira questionou possíveis problemas. “No passado, sofremos com a Gasol, com a SPMar e com outras empresas. Eu espero que vocês assinem o contrato e cumpram-no da melhor forma, sem trazer prejuízos à cidade”. Caso aprovado pela Cetesb, o trecho que passa por Ribeirão deve começar a ser construído até o meio do ano que vem.

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