Buraco aberto pela UNIESP coloca em risco casa no JD. Guanabara

Um buraco aberto pela UNIESP (União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo) na Rua Albion está comprometendo a segurança da casa de Emílio Lembike, no Jardim Guanabara em Ribeirão Pires. Segundo o morador, a instituição de ensino abriu a vala para evitar acesso de veículos ao terreno de propriedade da UNIESP que fica logo atrás do imóvel.

Sr. Emílio de 85 anos à frente do buraco aberto

A ação, porém, não trouxe os resultados esperados. Pelo contrário, os veículos continuam entrando no terreno, só que agora para desviar do buraco, passam rente ao muro da residência, colocando em risco, nas palavras de Lembike, de 85 anos, “sua esposa de 83 e uma neta”. A situação ainda piora, isso porque a rua foi parcialmente fechada com blocos de concreto e, em consequência, os moradores da região passaram a descartar lixo e entulho no buraco, o que aumentou a profundidade.

O cenário ainda se agrava quando chove. Segundo Lembike, o lixo armazenado no buraco sobe à superfície e fica exposto, fazendo com que a região fique com  mal cheiro, isso sem contar que a cada chuva a terra se deteriora e o buraco fica cada dia mais próximo de sua residência. O Mais Notícias teve acesso à planta do terreno e pôde constatar que a fenda realmente está no meio da rua.

“Já fui em vários lugares e não obtive nenhuma solução, então como munícipe espero que seja tomada alguma providência o quanto antes, porque meu quintal pode vir a ceder. Se isso ocorrer vou ter que entrar com uma ação diante dos órgãos responsáveis”, disse Emílio.

A reportagem entrou em contato com a UNIESP, que em nota informou que “uma equipe realizou uma vistoria externa nas casas próximas à vala e, numa primeira análise, não foi identificado nenhum dano aparente nas residências.  No entanto, a FIRP se coloca à disposição para atender o reclamante e realizar novas vistorias mais precisas”. Ainda entidade ainda explicou que “a vala foi implantada no intuito de evitar que veículos de grande porte, tais como caminhões, tivessem acesso ao terreno de propriedade da mantenedora da Faculdade, tendo em vista que no local ocorreu, por diversas vezes, o descarregamento ilegal de entulho e por ser uma área de preservação ambiental, a mantenedora sofreu autuações da Vigilância Sanitária”. Já Prefeitura informou que o local passará por vistoria e, posteriormente, será definido qual será a resolução sobre o caso.

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