Vereadores reclamam mais uma vez da saúde de Ribeirão Pires

Na sessão da Câmara desta terça-feira (06), vereadores voltaram a reclamar da situação da Saúde na cidade.

O debate sobre começou quando a vereadora Diva do Posto (PR), foi à tribuna reclamar dos aparelhos de pressão (esfigmomanômetro) da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia. De acordo a Vereadora os aparelhos não estão sendo calibrados, desta forma não podendo aferir a pressão dos pacientes de forma correta. “A prova que o aparelho não está calibrado é que uma paciente foi para o pronto atendimento na UPA e mediu a pressão por ao menos três vezes, com o mesmo resultado. Depois, a moça mediu a pressão em outro lugar e estava com valores alterados”. Diva, que é profissional de Saúde, também alertou que a manutenção do aparelho deve ser feita a cada seis meses.

Vereadores Banha (PDT), Zé Nelson (PSD), Cléo Meira (PTN), Renato Foresto (PT) e Eduardo Nogueira (SDD).

Vereadores Banha (PDT), Zé Nelson (PSD), Cléo Meira (PTN), Renato Foresto (PT) e Eduardo Nogueira (SDD).

Já o vereador Rubão (PSD) (também profissional de Saúde) relata que o mesmo aconteceu com um membro da sua família que, antes e depois de ser medicado, continuava com a mesma pressão segundo a medição. “Essa questão que a vereadora Diva colocou é muito importante. Pressão alta pode causar AVC”. Rubão também questionou sobre o tomógrafo. Ainda de acordo com o Vereador, o aparelho se encontra sem uso pela falta de um funcionário treinado para operá-lo.

“Na UPA já teve um caso, onde o paciente foi declarado com morte encefálica e quando foi transferido para o Hospital Nardini em Mauá, estava com meningite. Nem isso conseguiram diagnosticar. E nós estamos lidando com vidas!”, declarou Renato Foresto (PT).

Foresto ainda afirma que a renda per capta da saúde é em média de R$ 700 por munícipe, superior às de Mauá e Santo André. “Mauá tem menos renda per capta por morador que Ribeirão e tem quatro UPA, o Nardine e a Santa Casa” e ainda completou “eu saio do posto de Vereador no final do ano frustrado por conta da situação da Saúde”.

Segundo Foresto está ficando “chato” usar a tribuna para falar da Saúde, “isso está transparente, nem tentam esconder mais”.

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