Secretário anuncia início de operação de tomógrafo e planos ousados para a Saúde

Na última segunda (27), o secretário de Saúde de Ribeirão Pires, Carlinhos de Jesus, promoveu uma coletiva de imprensa para anunciar o início do funcionamento do novo tomógrafo, equipamento que passará a funcionar em 15 de agosto, primeiramente para urgência e emergência e, a seguir, para a rede.

carlinhos

O equipamento, que custou R$ 661 mil e foi adquirido com recursos oriundos de emenda federal do deputado Vicentinho (PT), é capaz de registrar imagens tridimensionais em 16 camadas, o que o coloca como um dos mais modernos do planeta. Ele foi instalado em novembro do ano passado, mas não pôde entrar em funcionamento por não contar com instalações adequadas: “foi preciso preparar a sala e instalar dispositivos como ar condicionado e isolamento contra radiação”, explicou Jesus.

O secretário ainda disse que, hoje, Ribeirão Pires faz cerca de 2500 tomografias anuais de forma agendada e mais três para urgência e emergência. O equipamento custará cerca de R$ 30 mil mensais aos cofres públicos e será operado por profissionais da própria pasta. “Se fosse terceirizado, pagaria cerca de R$ 100 mil por mês. Trabalhando desta forma, conseguimos uma grande economia”, disse.

Carlinhos de Jesus concluiu mostrando que, da sua parte, não faltará ousadia para promover melhorias no setor: “Quero fazer a Saúde de Ribeirão Pires um modelo e referência para o Brasil”.

Agenda Positiva

Disposto a afastar eventuais desconfianças que girem em torno da escolha de seu nome para a secretaria de Saúde, Carlinhos de Jesus anunciou uma espécie de “agenda positiva” da pasta. Primeiramente, o início efetivo da reforma do segundo piso do Hospital São Lucas que, embora já anunciada, precisou aguardar pela retirada de pacientes que ainda estavam internados. A obra deve durar quatro meses.

Ele também anunciou a intenção de se instalar um Pronto Socorro Infantil que ocuparia a área hoje usada pelas especialidades. “Isso só é viável depois que o novo prédio das especialidades ficar pronto”, disse. Esta obra, orçada em R$ 2,5 milhão, aguarda repasse estadual. Também houve anúncio da “motolância”, um serviço de urgência que usa motos para o primeiro atendimento, padronização das UBS, implantação do sistema Hórus (Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica) e informatização do sistema, entre outros.

Por fim, uma notícia não muito animadora. Ele reconheceu que a conclusão do Hospital Santa Luzia ainda está longe de acontecer. “São necessários ao menos R$ 14 milhões, metade para conclusão da obra e a outra metade para equipar o local”, relatou Jesus. Desta forma, como os cofres federais e estaduais andam vazios, é seguro dizer que não há previsão.

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