São Paulo destina R$ 64 milhões para desassoreamento do Rio Tietê

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou no último dia 3, o aumento de R$ 24 milhões nos recursos destinados ao desassoreamento do Rio Tietê. O montante será somado aos recursos já previstos no orçamento do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), totalizando R$ 64 milhões.

Estimativa é de que o rio tenha cerca de 2,1 milhões de metros cúbicos de sujeira

“Autorizamos hoje o DAEE a fazer a licitação e liberamos os recursos para retirar mais 1 milhão de metros cúbicos. Acho que até o ano que vem vamos voltar ao nível do rebaixamento da calha, o que ajuda toda a macrodrenagem da cidade de São Paulo”, disse o governador. Parte do material assoreado é areia, e Alckmin disse que a expectativa é poder aproveitá-la, como no setor de construção civil, reduzindo custos para o Estado.

Alckmin lembrou que o Rio Tietê tinha 2,7 milhões de metros cúbicos de detritos. No ano passado, foram retirados 1 milhão de metros cúbicos de detritos mas, com a influência dos afluentes, a estimativa é de que o rio tenha cerca de 2,1 milhões de metros cúbicos de sujeira.

Projeto Tietê – Em novembro de 2010, foi autorizado o inicio da terceira fase do Projeto Tietê, que está ampliando a coleta e o tratamento do esgoto que é lançado no rio. Os investimentos totais desta terceira fase, que deve terminar em 2015, somam US$ 1,05 bilhão e serão usados em benefício de 1,5 milhão de pessoas que passarão a contar com a coleta e mais de 3 milhões que passarão a ter tratamento de esgotos. Até hoje, a Sabesp já investiu US$ 1,6 bilhão no Projeto Tietê, montante distribuído em duas fases.

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