Saída de Kassab do Ministério das Cidades pode atrasar verbas federais

Com o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, algumas mudanças estão sendo realizadas no primeiro escalão do governo, inclusive com a saída de alguns ministros.

Gilberto Kassab deixou pasta na última segunda

Gilberto Kassab deixou pasta na última segunda

Um deles é Gilberto Kassab, o ministro das Cidades, pasta responsável pela liberação de verbas federais para projetos municipais como o Viaduto e o Teleférico de Ribeirão Pires. Por conta do direcionamento de seu partido, o PSD, a favor da deposição de Dilma, ele pediu demissão de seu cargo na última segunda. Isso interfere em Ribeirão Pires e na região do ABC porque havia a garantia negociada pessoalmente com o antigo ministro de que verbas seriam liberadas em breve, prazo esse que pode mudar embora a cidade já as tenha garantidas por convênio firmado.

“Toda mudança da forma que está sendo feita, traz um certo temor, uma certa instabilidade”, explica o prefeito. Ele ressalta que “o município não vai perder esse recurso, porque já iniciou as obras, já fez alguns pagamentos. O que pode acontecer é uma demora a mais”. Desta maneira, não é longe da realidade dizer que as obras devem ser entregues apenas em 2017 ou 2018.

Saulo conclui ressaltando que o novo Ministro das Cidades, seja sob Dilma ou Temer, deve manter a palavra empenhada por Kassab: “Estamos confiantes de quem vai assumir dará continuidade nos projetos, porque o município não pode ser prejudicado”.

Teleférico – Saulo ainda rebateu as críticas à obra do Teleférico, ressaltando que as verbas estão garantidas: “O que é a obra do teleférico? São três estações. Uma no Ayrton Senna, que já passou da metade, na próxima segunda deve-se iniciar o primeiro e o segundo andar, no Morro Santo Antônio, que vai iniciar e no Parque Temático, o Camping, que já está bem avançado e contará com parque temático, restaurante, um píer para a Torre de Miroku. Depois, tem a parte eletromecânica, os bondinhos, que estão em produção na Suíça. Agora, era uma obra de um ano e meio, será uma obra de três anos. Ficará pronta no final de 2017. Estamos com dificuldades, mas estamos fazendo”.

Ele ainda negou que a obra esteja parada por problemas documentais: “É obvio que tem uma torcida contra, que implanta mentiras, mas não está embargado. É uma obra gigante e toda obra gigante, como o Rodoanel, tem problemas, precisa de autorização e isso é por etapas, junto aos órgãos necessários, como CPTM e Eletropaulo”. Saulo concluiu falando sobre o viaduto: “Os 58 milhões estão licitados e garantidos. Falta apenas a autorização do ministério das Cidades para concluir a obra”.

 

 

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