Após ficar à beira do fim com a saída de três de seus sete integrantes, o Consórcio ABC ganhou novo fôlego esta semana, graças aos esforços de Paulo Serra, presidente da entidade e prefeito de Santo André.
Nos últimos dias, ele pessoalmente enveredou esforços para que Rio Grande da Serra, São Caetano e Diadema revessem a decisão de deixar o colegiado e, após reuniões individuais e conjuntas, conseguiu chegar a um novo modelo que agradou aos pares e também às administrações dos remanescentes apresentado em reunião realizada na última terça-feira (12).
Na nova composição da entidade, os repasses de cada cidade integrante serão reduzidos para 0,15% da receita ordinária, redução de 0,02% em relação a quota atual. Além disso, o débito de Diadema será parcelado em 72 vezes. Internamente, também haverá mudanças para redução de custos. A principal delas é a remodelação da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC que será convertido em diretoria. Além disso, os Grupos de Trabalho (GT) serão reduzidos de 25 para 4. “Queremos enxugar e fortalecer os GTs para que tenham discussões mais efetivas e que resultem em ações que melhorem a vida das pessoas, com foco principalmente em áreas como Saúde, Mobilidade Urbana, Combate às enchentes e Desenvolvimento Econômico”, afirmou o presidente Paulo Serra.
Também será aberto espaço para sugestões de parlamentares (deputados e vereadores) e dos líderes dos Executivos da região por meio da criação do Conselho Político Permanente, bem como outros conselhos, como o Regional de Desenvolvimento Econômico, com a participação de sindicatos, associações comerciais, universidades e setor produtivo.
O escritório aberto em Brasília para facilitar a captação de recursos para a região será mantido, com seu executivo escolhido por meio de processo seletivo público e análise de currículo.
Iniciativas em andamento, como o Programa Casa Abrigo Regional, o Centro Regional de Formação em Segurança Urbana, o Centro de Gerenciamento de Emergências ABC e a parceria com a cidade italiana de Turim por meio do Programa Internacional de Cooperação Urbana (IUC), promovido pela União Europeia serão mantidas.
As mudanças serão apresentadas às Câmaras Municipais em breve para apreciação dos parlamentares.
