Rato Teixeira é o novo presidente da Câmara

Rato Teixeira, o novo presidente da Câmara

Em votação realizada na tarde de ontem, última sessão ordinária de 2018, o vereador de primeiro mandato Rato Teixeira (PTB) foi eleito o novo presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Pires para o biênio 2019-2020.

O sobrinho do prefeito Kiko Teixeira teve a preferência de 12 vereadores (Silvino Castro, Rogério Luiz, Paulo César Ferreira, Rato Teixeira, Zé Nelson, Paixão, Gê do Aliança, João Lessa, Carlinhos Trindade, Banha, Arnaldo Sapateiro e Amaury Dias), batendo o atual presidente Rubão, que concorreu à reeleição e obteve 4 votos (Edmar Oldani, Danilo da Casa de Sopa, Anselmo Martins e Rubão) e Amigão D’Orto, que obteve apenas o próprio voto. Junto com o novo presidente, foram eleitos e irão compor a mesa diretiva da Casa de Leis os vereadores Zé Nelson (vice), Silvino Castro (1º secretário), Carlos Trindade (2º secretário) e Arnaldo Sapateiro (3º secretário).

O pleito foi marcado por acaloradas discussões que tiveram como origem o fato de o eleito não ter se apresentado oficialmente como candidato até a véspera. Tal fez com que diversos vereadores o convidassem (até de forma ríspida em alguns momentos) para expor as propostas para a Casa, sem sucesso. Amigão D’Orto (PTC), não economizou nas críticas: “como alguém que quer ser presidente não debate? A população está ciente. Um vereador que não tem proposta quer ser presidente (da Câmara)”. Anselmo Martins foi outro a seguir a mesma linha: “como alguém que não era candidato quer vencer sem abrir a boca?”.

Ao final, houve uma clara divisão que resultou em dois grupos distintos. Desta forma, Rubão, Amigão, Anselmo, Danilo e Edmar acabaram por apresentar duas chapas, encabeçadas pelos dois primeiros e insuficientes para bater Rato Teixeira que, de fato, foi o candidato governista e venceu com relativa facilidade. A nova mesa toma posse no dia 1º de janeiro e tem mandato até o final desta legislatura, em 31 de dezembro de 2020. A primeira sessão sob a nova direção será após o fim do recesso, em fevereiro do ano que vem.

Último ato – Em seu discurso de despedida, Rubão elencou os feitos de sua gestão, como reformas estruturais, saneamento financeiro e também a atuação dos funcionários, como o Secretário Geral Régis Dias. Por fim, ressaltou que irá auxiliar o sucessor: “independente do vencedor, eu farei a transição como manda a democracia”.

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