Plano Diretor é discutido em última audiência sem polêmicas

Parecendo conformado, o cidadão ribeirãopirense deixou de comparecer em peso à última audiência pública sobre o Plano Diretor de Ribeirão Pires, realizada na Câmara Municipal no último sábado às 14h.

Audiência pública aconteceu com comparecimento mínimo da população

Audiência pública aconteceu com comparecimento mínimo da população

Presentes no local estiveram alguns membros da sociedade civil, que na bancada, foi representada pelo professor Juscelino Rodrigues de Oliveira. Também compuseram a mesa, Nelson Minoro Tanaka, da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Ribeirão Pires e a Secretária do SEPHAMA (Secretaria de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico), Dulcimara Alves de Lima. Além destes membros que participaram das discussões do inicio ao fim da audiência, os únicos vereadores presentes foram Eduardo Nogueira (SOL), Renato Foresto (PT), Diva do Posto (PR) e Silvino Castro (PRB). O presidente da Casa de Leis, Edson Savietto, o Banha (PDT), não compareceu devido à missa de sétimo dia do falecimento de sua mãe.

No entanto as discussões passaram longe do ideal. Com a participação mínima da população, os representantes do Governo expuseram suas ideias e depois apenas ouviram as reivindicações e propostas da população. Antes disso o vereador petista utilizou do microfone para explanar suas opiniões a respeito do Plano Diretor. O vereador Renato Foresto, parecia ser um dos poucos entendidos a respeito do Plano Diretor, somado àqueles que haviam usado o microfone para falar a respeito, mas não deixou passar a oportunidade de alfinetar a atual Administração, batendo em cima da tecla de que o Plano Plurianual, que seria mais importante, não foi discutido com a população e que os moldes destas discussões sobre o Plano Diretor prejudicam o acompanhamento da população. . “Depois de tudo isso, eu tenho uma proposta: Vamos devolver o espaço familiar que era nossa antiga praça, onde hoje fica a Vila do Doce. Eu nem teria construído aquele lugar; eu construiria um local para nossas famílias”, comentou Renato que após isso, cobrou que a condensação das propostas seja entregue à sociedade civil para analisar se tudo que foi proposto foi anexado ao processo final, mesmo questionamento feito pelos poucos moradores presentes à audiência.

Endossando esses questionamentos, José Lima, questionou a forma como é realizada a audiência pública e sugeriu mudanças urgentes, como por exemplo, disponibilizar os temas no site da prefeitura para que a população esteja munida na hora de realizar suas propostas.

 

Por Ygor Andrade

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