Partido de Marina Silva coletará assinaturas para fundação neste sábado

A Rede Sustentabilidade, mais novo partido do Brasil fundado pela ex-senadora Marina Silva, fará um mutirão de assinaturas na região no próximo sábado para engrossar a lista dos que desejam que o novo partido seja aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral e assim esteja apto a disputar as eleições do ano que vem.

Rede Sustentabilidade precisa de 570 mil assinaturas para aprovação

Para isso, serão necessárias cerca de 570 mil assinaturas de eleitores coletadas em ao menos nove estados. Em cerca de um mês e meio, já foram coletadas cerca de 120 mil. A meta da legenda é conseguir ao menos 30 mil na região, daí a realização da atividade partidária. “Ela será realizada por mobilizadores comunitários que irão atuar neste sábado, das 9h às 12h em toda a região. Em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, eles estarão nas estações de trens”, explica Virgílio Alcides de Farias, membro da Comissão de Mobilização Estadual da legenda.

A Rede, como tem sido chamada por seus simpatizantes, apresenta uma nova filosofia política, “uma alternativa aos partidos tradicionais que estão defasados em relação as questões do Século 21 como sustentabilidade, direito coletivo e o trabalho para as futuras gerações”, comenta Farias.

A ideia é que o partido seja uma alternativa real em relação à política atual. Daí a ideia de não começar com o tradicional “Partido” no começo do nome. “Pregamos a ética no trato com a coisa pública, além de mais participação do cidadão”, explica o coordenador, antes de ressaltar: “somos contra qualquer tipo de acordo partidário que vá contra o bem comum”.

Diretrizes – Um fato que tem ganho notoriedade, são as recusas de inscrições por parte de políticos já estabelecidos que tentaram se associar ao partido. “A Rede quer oxigenar a participação popular na política e por isso vai contra políticos profissionais. Desta maneira, nomes (considerados) polêmicos serão submetidos a aprovação”, explica Virgílio.

Houve um político de Ribeirão Pires que é membro do governo, inclusive, que tentou aproximação, mas teve seu nome recusado. “Há pessoas que desconstroem a opção”, completou o coordenador.

“A Rede quer ser instrumento e voz da vontade da comunidade, um instrumento novo para fazer política diferente e fazer bem para a sociedade. Por isso, pedimos a todos os que votaram na Marina Silva para que apóiem essa ideia”, concluiu Virgílio.

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