Parlamentares promovem Audiência Pública sobre a volta dos trens à Estação da Luz

A Câmara Municipal de Santo André foi o local escolhido para a realização da audiência pública que vai debater na próxima segunda-feira, dia 27, as mudanças operacionais ocorridas na Linha 10/Turquesa, que recentemente deixou de transportar os passageiros até a Estação da Luz, determinando o Brás como estação final. O evento iniciará às 18h, no plenário da Câmara.

A reunião será realizada na Câmara Municipal de Santo André

Segundo o deputado Donisete Braga (PT-SP), representantes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e do Consórcio Intermunicipal do ABC estarão presentes, além de lideranças regionais. No começo deste mês, o parlamentar participou de reunião na secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano quando se decidiu pela realização desta audiência.

Braga acredita que o encontro resultará em decisões importantes para a população de todo o Grande ABC. “Tirar a linha 10 da Estação da Luz foi uma medida que impactou a rotina de milhares de usuários. A audiência é uma oportunidade para ouvir os usuários e também apresentar o que vem sendo feito para melhorar o transporte público na região, como modernização das estações, implantação do Expresso ABC e da Linha 18 (bronze), do Metrô, acessibilidade, construção do viaduto Capuava, entre outras ações. A população precisa conhecer o cronograma destas obras”, explicou o deputado.

Não só Donisete Braga, mas outros deputados da região como Vanessa Damo (PMDB), Alex Manente (PPS) e Orlando Morano (PSDB) defendem a criação de um canal para aproximar a população dos responsáveis pela mudança no itinerário da única linha de trem que serve a região do ABCDMRR.

O SIGEO (Sistema de Acompanhamento da Execução do Orçamento) mostra que entre 2008 e 2011 praticamente todas as linhas da CPTM tiveram cortes de recursos.

Somente em 2011, deixaram de ser aplicados R$ 242 milhões, ou seja, 31,4% menos que no ano anterior. Houve também cortes na compra de trens para a CPTM e o Metrô, que tiveram redução de 56% em relação a 2010. Os valores gastos caíram de R$ 684 milhões para apenas R$ 260 milhões. Apensar dos números, o valor das passagens foi atualizado normalmente.

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