Ouvidoria de Ribeirão Pires quer descentralizar atendimentos

Estreitar ainda mais a relação com a população. Essa é a proposta da ouvidora Jusceline de Mello Braz, que assumiu o cargo no início deste ano, com o projeto da Ouvidoria Itinerante. O objetivo é levar o serviço do órgão aos bairros mais afastados. “Algumas pessoas querem fazer suas reclamações pessoalmente, mas, muitas vezes, não conseguem porque moram em bairros afastados e precisam utilizar meios de transporte. A ideia da Ouvidoria Itinerante surgiu para oferecer a essas pessoas a oportunidade de ter uma Ouvidoria em seu bairro e também para divulgar melhor a função da Ouvidoria, pois muita gente ainda não sabe como utilizar e para que servem nossos serviços”, conta Jusceline.

Ideia é levar o serviço da Ouvidoria para bairros afastados do Centro, como Ouro Fino Paulista

A intenção é que a Ouvidoria Itinerante fique três dias em cada bairro, como IV Divisão, Ouro Fino Paulista, Jardim Caçula e Vila Belmiro. “O critério para escolha acontece de acordo com as demandas que recebemos hoje na Ouvidoria, com relação à distância entre nossa sede e o munícipe, mas queremos levar a Ouvidoria Itinerante para todos os bairros de Ribeirão Pires. É um projeto extremamente importante, facilitando a vida dos munícipes que querem ou precisam fazer sua solicitação, reclamação, sugestão, denúncia e elogios pessoalmente, principalmente aos idosos, portadores de necessidades especiais e daqueles que não tem condições de arcar com despesas referentes a transporte”, fala a ouvidora.

A proposta ainda está sendo analisada e a pretensão é colocá-la em prática em 2012. “Precisamos fazer um estudo dos possíveis postos de atendimento da Ouvidoria Itinerante em cada bairro e ainda visitar cada local para sabermos se há estrutura para atendimento (mesas, cadeiras, acesso a internet, etc.) e se não houver, analisar qual a possibilidade de montarmos essa estrutura para oferecermos um atendimento eficaz, como a população merece”, fala Jusceline.

Segudo ela, o gasto para executar a iniciativa está sendo analisado, mas trata-se de um projeto de baixo custo, pois, o propósito é usar locais que já possuam condições de abrigar o projeto, como escolas, Unidades Básicas de Saúde, entre outros. “O atendimento será feito pelos próprios funcionários que já atendem hoje na Ouvidoria e o material usado também será o mesmo, não acarretando gastos extras a Administração”, completa.

A moradora da IV Divisão, Ivanila Soares, comemora a notícia. “Será muito importante para os moradores dos bairros mais afastados, que tanto carecem de atenção, terem esse serviço tão perto, ainda mais com a excelência com que é oferecido pela ouvidora Jusceline e sua equipe”.

No primeiro semestre, a Ouvidoria registrou 1.489 atendimentos, a maioria referentes à área de infraestrutura urbana. Aproximadamente 1000 foram solucionados apenas com um telefonema ou com a informação correta ao munícipe. “O restante virou demanda e 452 destas foram solucionadas. 37 ainda não foram, pois são demandas de maior complexidade e custo, necessitando de um tempo maior”, diz Jusceline.

Ela ressalta que em 15 dias, o munícipe recebe uma resposta, mesmo que seja para explicar que o caso tem um grau de dificuldade maior e será resolvido de acordo com o cronograma da Secretaria responsável. É possível acionar a ouvidoria presencialmente na sede (situada à Rua Miguel Prisco, 53, 2º andar, Centro), das 8h às 12h30 e das 13h30 às 17h; pela Internet através do e-mail [email protected] ou pelos telefones 156 ou 4824-4156.

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