O repórter e suas adversidades

Hoje (16) é comemorado o Dia do Repórter. Proveniente de “reportar”, a palavra repórter indica que o profissional que exerce essa função deve informar seu público e, como aprendemos na faculdade, da forma mais precisa e imparcial possível. O leitor, telespectador ou ouvinte deve ter a certeza da notícia que recebeu, sem nenhum corte ou “furo” no que foi dito.

É claro que, infelizmente, nem sempre é assim que “a banda toca”. A começar pelos próprios jornalistas que, por ego ou outros motivos “escusos”, mantém os dogmas jornalísticos de fora. Muitas vezes, também, “floreiam” – jargão comum no jornalismo – o texto de sua reportagem, prejudicando – intencionalmente ou não – o entendimento de seu público.

Mas, por vezes, ele se vê na obrigatoriedade de passar por cima de tais dogmas devido às necessidades estratégicas do local onde trabalha. O fato é que, de um jeito ou de outro, a vida de repórter não é nada fácil.

Personagens difíceis de se entrevistar, fontes que demoram a responder ou nunca respondem, assessores chatos. E não é só isso: Há ainda uma série de dificuldades pelas quais o repórter passa, os famosos “perrengues”: Sem ideias para montar uma matéria, pressão com prazos, linguagem a se utilizar…

Mas nem tudo é ruim. Assim como a maioria das profissões, a nossa também tem coisas muito boas: Ter seu nome reconhecido pelas pessoas – sobretudo ao realizar uma reportagem de utilidade pública –, conseguir as informações antes do que todo mundo – os famosos “furos” –, a chance de entrevistar grandes nomes e de realizar reportagens interessantes, como contar a história das pessoas, sejam elas famosas ou alguém do “povão”.

Enfim, ser repórter é ser abençoado por estar no jornalismo, é saber que você pode fazer o bem de alguma forma, é contar e ouvir histórias muito interessantes. Por isso, desejo à todos os meus colegas de profissão um excelente e feliz Dia do Repórter!

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