Novos jeitos de morar…

Ainda somos como nossos pais? Pesquisa feita em 2004 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que não. A família tradicional (pai, mãe e filhos) hoje responde por apenas 50% da população. Os outros 50% são compostos por grupos distintos, como casais que estão em até seu terceiro casamento e trazem os filhos dos relacionamentos anteriores, casais gays e os singles – jovens e idosos que moram sozinhos. O estudo constata, assim, uma mudança de comportamento e a casa deve acompanhar essa transformação.

Sucesso das cozinhas integradas à sala é um sintoma claro de que a setorização das áreas social e de serviço está com os dias contados

Flexibilidade dos Ambientes. Um mesmo espaço deve servir para receber os amigos, organizar uma festa, namorar, ajudar o filho nas lições da escola, cozinhar, trabalhar, etc. Um bom exemplo é o sucesso das cozinhas integradas à sala, um sintoma claro de que a setorização das áreas social e de serviço está com os dias contados. Situação semelhante acontece com o banheiro. O espaço lucrou em conforto, munido de TV, ofurô e outros deleites para o culto do corpo e da mente. Com status de sala de banho, ele se une ao quarto por portas de correr, possibilitando que o casal coloque em dia os assuntos, mesmo estando em ambientes separados.

* Hoje, muita gente trabalha em casa. Como fazer para que a atividade profissional não interfira na vida particular?

Apostar em painéis móveis, que vedem as áreas íntimas quando for preciso, e em móveis com rodízios, que circulam pelo espaço conforme a necessidade, são soluções modernas e inteligentes.

* Decoração

O futuro do design tem como bandeira a célebre frase do arquiteto Miles Van der Rohe: “MENOS É MAIS”. As marcenarias ficam menos rebuscadas, priorizando traços simples e retos. Peças feitas com material de descarte e reciclável ganham status na tendência da sustentabilidade. Materiais fáceis de limpar serão os mais procurados, uma vez que cada vez mais se procura simplificar o dia a dia. Também, segue como item bastante procurado os materiais translúcidos, que deixam passar a luz natural, mas preservam a privacidade.

Originalidade: Volta à moda objetos de decoração feitos por artesões e escultores. Destaque para peças originais principalmente quando feitas à mão, evidenciando a valorização dos trabalhos artísticos.

Papel de parede: Nas décadas de 80 e 90 era febre. Não havia uma única casa que não tivesse pelo menos uma parede coberta por um papel florido em tons pastéis, ou com motivos country. Depois, vieram as texturas de parede, e agora eles estão de volta! Abuse de cores vibrantes (roxo, cereja, verde limão…), motivos florais de inspiração retro e papéis que imitam texturas.

Misture: A ordem é misturar. Ambientes exclusivamente clássicos ou absolutamente modernos não estão com nada. As últimas tendências em decoração indicam que peças antigas e contemporâneas podem conviver juntas em perfeita harmonia e criam ambientes criativos e originais.

As cores: Cor é um assunto muito pessoal. Sempre existe uma tendência, as cores da moda (cinza, branco, verde, azul turquesa, azul petróleo, verde-limão, vermelho escuro, violeta, tons cítricos, rosa claro, tons terra e inspirações étnicas), mas o importante é utilizar as cores que fazem você sentir-se bem.

Compartilhe

Comente

Leia também