Ministério amplia prazo e Ribeirão Pires evita perda de verbas da Saúde

No último sábado (10), chegou ao fim o prazo dado pelo Ministério da Saúde para que todos os municípios brasileiros concluíssem a implantação do Prontuário Eletrônico, sistema informatizado de cadastro de pacientes e gestão da Saúde Pública sob pena de suspensão dos repasses federais para o setor.

Meta é que maior parte do país tenha prontuário eletrônico funcionando até maio

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Naquela data, os sistemas teriam que, necessariamente, estar operantes ou, ao menos, ter sido realizado algum tipo de comunicação por parte dos gestores do setor ao Ministério sobre o porquê de o processo não ter sido concluído.

Segundo o Ministério, Ribeirão Pires não concluiu o processo, mas apresentou justificativa ao Ministério da Saúde, fato esse confirmado pelo Jornal Mais Notícias em vista à UBS da cidade. Desta forma, a cidade terá prazo estendido para a conclusão da implantação do sistema que, vale ressaltar, deve estar presente em todas as Unidades Básicas de Saúde.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Pires confirmou o fato, afirmando que “a instalação (realizada na semana passada), passou por um problema de incompatibilidade com o sistema biométrico e o setor responsável já está providenciando um novo equipamento para finalizar a instalação”.

“O objetivo do Ministério da Saúde não é punir os municípios, mas sim obter e qualificar as informações para planejar da melhor forma as ações e os gastos da Saúde. Vamos apoiar os municípios com toda a infraestrutura necessária para a transmissão online dos dados, com computadores, conectividade e qualificação de pessoal”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltando que a Pasta irá prover todo apoio para a implantação do sistema. A meta é que, até maio de 2017, a grande maioria das unidades esteja conectada ao e-SUS AB, lembrando que o Ministério oferece uma solução gratuita, além de infraestrutura e treinamento para os municípios se integrarem. Para o próximo ano, estão reservados R$ 371 milhões para instalação de computadores e impressoras em UBS de todo o país, além de R$ 44 milhões/ano para o custeio de banda larga e capitação de cerca de 350 mil profissionais de informática.

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