Manifestantes digitais colhem assinaturas contra privatização da Antiga Rodoviária

Um dos grupos de discussão mais ativos da internet, o “Pensar Ribeirão Pires”, que utiliza a rede social Facebook para debater assuntos ligados à cidade, seja de cunho social ou político, vem ganhando espaço e representatividade fora do mundo virtual. Durante um evento realizado entre dos dias 04 e 05 de fevereiro, o grupo mobilizou aproximadamente 800 pessoas que assinaram uma petição pública contra a privatização do espaço conhecido como Antiga Rodoviária, no centro de Ribeirão Pires.

O grupo mobilizou mais de mil pessoas a favor da construção de uma área de lazer no espaço

O grupo usou o espaço como ponto de encontro e montou acampamento por 24 horas, período onde praticaram atividades recreativas e informaram transeuntes quanto a uma petição pública defendida pelo grupo. O abaixo-assinado, direcionado ao prefeito Clóvis Volpi, solicita “o cancelamento do processo de licitação de numero 0365/11, que tem por finalidade, concessão onerosa de direito real de uso de espaços comerciais na área conhecida como antiga rodoviária, para instalação de restaurante tipo fast food, a fim de que o espaço seja utilizado em favor dos munícipes, visto que se trata de um espaço público e a cidade carece de espaços de lazer e cultura”.

Após o evento a abaixo-assinado passou a para uma continuidade digital e hoje, qualquer um pode assinar a petição através do link http://t.co/yIwmsf3Q.

Ao todo, aproximadamente mil pessoas já aderiram ao movimento. Membros do “Pensar Ribeirão Pires” também defendem uma bandeira anti-Dedé, que vem ganhando adeptos diariamente.

Apesar do sucesso do grupo, o processo de licitação do uso da Antiga Rodoviária continua seguindo normalmente. Na manhã de ontem, apenas um concorrente entregou os documentos dentro do prazo e aguarda apenas a conferência da papelada para ser declarado vencedor da licitação. A empresa Soto Empreendimentos, que detinha a vitória no processo licitatório anterior, cancelado pela Prefeitura, conseguiu uma liminar para interromper o processo, porém o mandado de segurança foi vinculado à concorrência anterior e não interferiu na atual licitação.

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