Lair reafirma apoio à pré-candidatura de sua irmã Leo

Um rumor recente dava conta de que as eleições deste ano poderiam ter um embate entre irmãs na disputa à prefeitura de Ribeirão Pires, com uma suposta candidatura de Lair Moura que integraria o PMDB e se oporia à sua irmã, Leo Moura, a Leo da Apraespi (ou Leo da Apae) que é pré-candidata a prefeita pelo PMB.

lair e leo site

Entretanto, em entrevista ao Mais Notícias, ela rechaçou veementemente o fato: “Isso nunca existiu. É um boato criado que tentou nos separar”, afirmou Lair, que também é conhecida como Lair da Apae (ou Lair da Apraespi).

Lair explica que sua irmã, Leo, teve atuação destacada como secretária de Educação de Ribeirão Pires (entre 2013 e o começo deste ano), o que qualificou sua pré-candidatura. Esse pode ter sido a origem dos boatos: “a Leo teve um bom desempenho na Educação, implantando o Sistema de Ensino na rede municipal, um grande avanço para as crianças e suas famílias. Claro que sempre há o que melhorar, mas houve avanços importantes. Prova disso é que, na gestão dela, a cidade sempre esteve entre as melhores no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) tanto no ABC quanto no Estado. Sem contar que ela ganhou o prêmio “Gestor Nota 10”, entregue aos 50 melhores gestores de educação no país. Isso chama a atenção”.

Reiterando seu apoio e permanência no PMB (Partido da Mulher Brasileira), Lair concluiu demonstrando confiança em sua irmã, a pré-candidata Leo: “Competência e qualificação, a Leo comprovou que tem. Ela não está vindo de fora, cresceu e criou família aqui, além de ter história e trabalho reconhecidos e aprovados pela população de Ribeirão Pires. Isso com certeza faz a diferença na atuação de um gestor público”.

Mulheres na política – A história de Lair e Leo corre em paralelo, começando pelo trabalho à frente da Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) em uma parceria que passa de quatro décadas, o que remonta à época em que a instituição ainda era conhecida como Apae. Ela lembra que a atuação política foi fundamental para a instituição que recebeu apoio e verbas federais e estaduais, além das municipais: “Só conseguimos esse nível por conta da política. Sem ela, nem eu e nem a Leo teríamos conseguido tantas coisas para a Apraespi e para Ribeirão Pires”, explica.

Para ela, as mulheres devem ter mais espaço na política. Entretanto, dependem dos partidos: “a mulher na política demonstra competência, mas os partidos têm que parar com essa história de fechar a quota e não oferecer mais apoio. Eu tenho vergonha em ver que na Câmara, por exemplo, dentre 513 deputados, apenas 10% dos deputados são mulheres”.

Ela, que agora vê no PMB um espaço aberto para a participação feminina relembra alguns episódios que endossam a falta de suporte das legendas mais conhecidas: “Eu tive experiências ruins com partidos grandes. O PPS, por exemplo, de forma ridícula, ‘foi vendido’ para o (ex-prefeito Clóvis) Volpi. O PSC se aliou ao Saulo e não deu apoio. Agora eles vêm à TV convocando as mulheres a se filiar dizendo que as respeitam? Balela. Mentira. Ribeirão Pires precisa de políticas mulheres e competentes que vão salvar o município”.

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