Hora de aprender

“Falta bom senso ao ser humano praticamente em tudo na vida. Uma gentileza, paz no trânsito, o ato de pensar no próximo, enfim.”

Já passou da hora de o ser humano aprender melhor sobre bom senso, leis, civilidade e, sobretudo, educação. Parece que temos uma vontade incontrolável de fazer as coisas erradas e que vão contra os preceitos de nossa sociedade atual. Deve se dizer isso, pois, a cada dia que passa, parece que a situação só piora.

Um exemplo mais brando, talvez, seja a Lei Cidade Limpa, que existe em Ribeirão Pires há um bom tempo. Desde que ela foi implementada, é nítida a melhora no visual da cidade. Só que, de uns tempos para cá, com as dificuldades financeiras que a Secretaria do Meio Ambiente – SEMA – vêm enfrentando, acaba por ser, infelizmente, natural que haja complicações no que tange à fiscalização robusta. Dessa forma, muitos “espertinhos” de plantão se valem disso para burlar a lei em vigor.

Basta andar um pouco pela cidade que já é possível se ver o abuso: Cavaletes em locais não permitidos, faixas em totens que já deveriam ter sido retiradas – coisa que deve ser feito pelo responsável por ela e não pelo município –, entre uma série de outros problemas. As pessoas reclamam da prefeitura quando as coisas não estão boas. Isso é fato. Alagamento após chuva forte? Culpa do saneamento, feito pela prefeitura. Uma obra, manutenção? Não deveria ser feita, está atrapalhando a passagem. E, claro, lixo na rua ou muita poluição visual? Culpa somente da fiscalização.

O problema é que nós, seres humanos, nunca – ou quase nunca – admitimos nossos próprios erros. Por exemplo: É justo jogar lixo na rua por preguiça de buscar uma lata de lixo e pensar que os garis recolhem depois, sem pensar nas consequências negativas que essa atitude traz para o planeta, como, por exemplo, as enchentes? Ou as construções irregulares, que sempre são alvo de desabamento nas épocas de chuva?

Como dissemos no começo deste editorial, falta bom senso ao ser humano praticamente em tudo na vida. Uma gentileza, paz no trânsito, o ato de pensar no próximo, enfim. Antes de jogarmos a culpa para os outros, devemos olhar para nossos próprios umbigos. Além disso, temos que ser fiscalizadores também. Uma sociedade é balizada por preceitos morais e éticos, os quais abrangem a comunhão entre cada pessoa e ajuda ao próximo, além de, no português bem claro, não ser um ‘espertinho’ da vida. A Lava-Jato está aí e não nos deixa mentir.

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