Gráfica investe em qualidade

Sérgio Bento, proprietário da Reluz Gráfica, investiu em seu negócio para melhorar ainda mais o trabalho que sua empresa presta. Uma aquisição importante foi a máquina Heidelberg modelo GTO-Z, no valor de R$ 200 mil.

A ‘Ferrari’ das impressoras é aposta da gráfica

Sérgio revela que o equipamento é referencia no mundo gráfico. “Assim como uma Ferrari é um referencial de qualidade no mundo automobilístico, a Heidelberg é como uma ‘Ferrari’ no mundo gráfico”, comenta e ressalta que a qualidade de impressão, o brilho e o trabalho final mostram que o investimentos valeu a pena.

“A impressora bicolor dá uma qualidade melhor devido a alta tecnologia e precisão. O trabalho é feito com as quatro cores básicas: magenta, ciano, amarelo e preto”.

Dentro do padrão gráfico a operação deste equipamento é até simples, mas exige-se um curso especializado. O impressor offset responsável por ela, Marcos Leandro, que trabalha na área há 15 anos, destaca os benefícios do novo equipamento de trabalho: “Foi um investimento um pouco caro, mas acho que valeu a pena. Essa máquina faz com que meu serviço renda o dobro, pois posso fazer meu trabalho na metade do tempo”.

Desde que o alemão Johannes Gutemberg inventou a prensa, em meados do século XIII, o mercado gráfico vem passando por mudanças. Os avanços tecnológicos atuais obrigam os profissionais da área a inovarem para não perder mercado, uma vez que este vem diminuindo, já que o uso de notas em papel, blocos de anotação, formulários contínuos, fichas de arquivo estão quase em desuso (alguns nem existem mais). “A tipografia está extinta, veio desde 1500 até a década de 70. Quando comecei a trabalhar em gráfica, ainda estava no auge. Hoje não se usa mais pra nada”, comenta o proprietário da Reluz.

Sérgio, otimista, explica seu papel frente aos avanços tecnológicos: “O mercado mudou, exigindo do profissional criatividade e adaptações, porém eu garanto que mesmo o mais sofisticado equipamento precisa de uma embalagem e aí entra o papel do gráfico. Perdemos área em algum campo, agora não dá para um vendedor, por exemplo, colocar um chip de baixo do braço para atender o cliente, ele precisa de uma pasta, e aí eu entro com meu trabalho”.

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