Fábrica de Sal volta a ser alvo de reclamações

Na última quinta-feira (7) a Prefeitura de Ribeirão Pires fechou o acesso das portas de ferro da Fábrica de Sal para prevenir atos de vandalismo, assegurar a segurança de moradores e garantir a preservação do prédio histórico. Entretanto essa atitude causou desconforto em movimentos sociais.

Fábrica de Sal

Na sessão Câmara desta segunda-feira (11) o vereador Renato Foresto (PT) pediu explicações ao Paço sobre o fechamento do antigo prédio. Além de explicações o Vereador também oficializou o requerimento para que o Coletivo Sal da Terra, responsáveis por ações culturais na antiga Fábrica de Sal, sejam atendidos em reunião com o prefeito Saulo Benevides. “O Prefeito sempre fala que não tem agenda, mas um assunto importante como esse ele tem que abrir espaço. Isso foi uma atitude antidemocrática em não atender os movimentos sociais da cidade “concluiu.

Insatisfeitos com a atitude, o Coletivo Sal da Terra suspendeu a programação cultural e espera que o Prefeito atenda o grupo em uma audiência para que seja respondido todas as indagações dos munícipes. “Mostramos, com nossas ações culturais, que com boa vontade e gestão compartilhada, é possível transformar um local e cobraremos o respeito a Audiência Pública realizada em fevereiro”, explicou Mariana de Lima, Presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais.

De acordo com o relatório fotográfico realizado no começo deste ano pelo engenheiro civil José Eduardo Ferraz do Amaral (CREA 0600551345), relata que “devido a deterioração das paredes de alvenaria, corrosão das ferragens, apodrecimento do madeiramento e estruturas corroídas além de abandono do local” a Fábrica de Sal apresenta riscos de acidentes.

Em nota a Prefeitura Municipal comenta que “optou por interditar o local para impedir manifestações e vandalismo no prédio da antiga Fábrica de Sal e evitar acidentes no espaço interno da edificação”.

 

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