Estudo histórico visa manter o nome da Estrada da Colônia

Com o apoio do Corpo Técnico de Apoio à Preservação do Patrimônio Cultural e a Gerência de Preservação da Memória, de Santo André, o Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio (CATP), de Ribeirão Pires, iniciará estudos para a preservação da memória da Estrada da Colônia, outrora denominada “Caminho do Pilar” por conta da histórica capela setecentista. A cooperação entre os dois órgãos envolve troca de documentos e cartografia com os traçados originais.

Mudança de nome causou polêmica recentemente

Mudança de nome causou polêmica recentemente

Segundo o parecer da arquiteta Fátima Leal, que é também membro do GT de História e Memória do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, “o Caminho do Pilar foi um caminho complementar aberto no início do século XVIII, fazendo a ligação entre Mogi das Cruzes e o Caminho do Mar. Ele tinha seu início na atual Rua Marechal Deodoro em São Bernardo do Campo. Dali, cruzava os atuais municípios de São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Mogi das Cruzes”.

Em Ribeirão Pires, o traçado está praticamente preservado mas, recentemente, uma decisão da Câmara Municipal autorizou a mudança do nome (mesmo com manifestações contrárias da Associação Pró-Memória de Ribeirão Pires, CATP e Conselho de Defesa do Patrimônio e uma irregularidade apontada no trâmite) para Jornalista Gemecê de Menezes.

Segundo o CATP, serão feitos “os estudos necessários para que este bem cultural seja preservado. Que fique claro que não temos nada contra a família do homenageado”.

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