Estabilidade política estabelecida em Ribeirão Pires

“Por outro lado, a cidade e seus munícipes só têm a ganhar. Afinal, como sabemos, quando há instabilidade política, nada funciona direito.”

Depois de meses de insegurança, a cidade de Ribeirão Pires pode, enfim, respirar aliviada porque, finalmente, a estabilidade política chegou. ­Isso se deve ao fato de que, conforme noticiou o Mais Notícias na semana passada, o prefeito Kiko Teixeira viu o processo impetrado contra ele por Dedé da Folha que pedia a cassação de seu mandato ser indeferido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo.

O clima de indecisão provocou “burburinhos” e boatos pela cidade. Caso Kiko fosse obrigado a deixar o gabinete da Prefeitura, quem assumiria em seu lugar? Pois, após cerca de três meses, seriam convocadas novas eleições para decidir o novo chefe do Executivo. Quem estaria no páreo? Só podemos especular, mas imagina-se que Luiz Carlos Grecco (que já governou Ribeirão) e seu grupo político, que terminou a eleição passada na terceira colocação e Clóvis Volpi (que também já foi prefeito da cidade), mas que, no ano passado, disputou a prefeitura de Mauá, também terminando em terceiro.

Outro nome que também surgiu nos bastidores foi justamente o de Dedé, apesar de estar inelegível. Em 2016, ele foi o segundo colocado. Mas, exatamente por não poder se candidatar é que ficou a pergunta: Quem ele iria apoiar ou quem ele iria indicar para seu lugar?

Além desses questionamentos e rumores, surgiu ainda certa expectativa em uma pessoa em particular: O vereador Rubens Fernandes, o Rubão (PSD). O edil ficou muito atento ao que se passava no TRE já que, caso Kiko “caísse”, seria Rubão o responsável pela Prefeitura durante o período de organização das novas eleições. Isso ficou tão exacerbado que, em recente Sessão na Câmara, o vereador Banha (PPS), ao cumprimentar o presidente da Casa, se equivocou e o chamou de prefeito. “Opa, obrigado vereador, está sendo vidente?”, foi a resposta de Rubão.

A grande realidade é que, sim, a manutenção de Kiko no cargo de prefeito até 2020, fim de seu mandato, não foi vista com bons olhos por alguns grupos políticos, principalmente os que almejam o tão cobiçado cargo. Por outro lado, a cidade e seus munícipes só têm a ganhar. Afinal, como sabemos, quando há instabilidade política, nada funciona direito. O período de incerteza deixa o futuro no ar. Com Kiko seguindo no poder, tanto ele quanto os demais braços políticos da cidade têm tranquilidade para gerenciar o bem-estar da cidade e continuar buscando o melhor para todos. É isso que esperamos.

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